Campo Limpo Paulista, SP História da Cidade
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A faixa de CEP de Campo Limpo Paulista, SP é de 13230001 à 13239999 e o código IBGE do município é 3509601. Quem nasce na cidade é chamado de campo-limpense e para ligar para Campo Limpo Paulista utilize o DDD 11.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
“Meus senhores, minhas senhoras. Vamos iniciar a sessão de instalação do Município de Campo Limpo”. Com estas palavras, pronunciadas no dia 21 de março de 1965 pelo Dr. Duílio Nogueira de Sá, juiz de Direito e Eleitoral da Comarca, se encerrava o longo caminho, iniciado há 350 anos. O antigo distrito de Jundiaí tornava-se oficialmente o município paulista de Campo Limpo, e seus moradores “campo-limpenses”.
Querendo dar um quadro cronológico das diferentes etapas dessa caminhada para a sua emancipação, poderíamos datar o seu início por volta de 1850, quando o Governo Imperial e a Administração Provincial, no intuito de modernizar o país com a instalação de uma rede de estradas de ferro, resolveu dar uma garantia de juros, com pagamento em ouro, aos empreendedores desse meio de locomoção.
Foi com esta medida que garantia o apoio governamental que Irineu Evangelista de Souza, mais tarde nomeado Barão de Mauá, se propôs a construir a primeira ferrovia da Província de São Paulo. Assim, em 1867, a SPR (São Paulo Railway), depois de ter assentado seus trilhos partindo de Santos para São Paulo, após ter vencido o desafio do desnível da Serra do Mar, alcançava a cidade de Jundiaí. Para Campo Limpo, este fato representou apenas o começo.
A segunda etapa, que seria a definitiva para o crescimento da cidade, se deu 17 anos depois, em 1884, quando foi inaugurada a E. F. Bragantina, que partindo da cidade de Bragança, tinha seu terminal na “Parada Campo Limpo”. Em Bragança o acontecimento foi festejado durante três dias, durante os quais foram devidamente lembrados e homenageados os dois engenheiros que dirigiram os trabalhos: Martiniano Brandão e Matheus Hausler. Para Campo Limpo, se o caminho percorrido até aquele momento tinha sido lento e vagaroso, agora o passo procedia com rapidez.
Os poucos moradores daquele tempo perceberam que o bairro distante e abandonado de Jundiaí começava a pisar em terreno firme e sólido. Podia-se deslumbrar um futuro. Com as sucessivas crises que a produção cafeeira teve que atravessar, principalmente na primeira metade do século XX, Campo Limpo, para sair do atoleiro da estagnação de uma agricultura decadente, baseada na monocultura, procurou encontrar novos espaços no cenário industrial e tecnológico do País, que a partir dos anos 50 teve um grande impulso, estimulado pela política do governo da época. A instalação de grupos industriais, sólidos e tradicionais, com a conseqüente criação de novas oportunidades de trabalho, geradoras de renda com o aparecimento de atividades comerciais paralelas, produziu uma corrente de desenvolvimento que não podia mais ser detida.
Campo Limpo Paulista foi alçada à categoria de distrito do município de Jundiaí em 1953. Tornou-se município independente em 1964.
Querendo dar um quadro cronológico das diferentes etapas dessa caminhada para a sua emancipação, poderíamos datar o seu início por volta de 1850, quando o Governo Imperial e a Administração Provincial, no intuito de modernizar o país com a instalação de uma rede de estradas de ferro, resolveu dar uma garantia de juros, com pagamento em ouro, aos empreendedores desse meio de locomoção.
Foi com esta medida que garantia o apoio governamental que Irineu Evangelista de Souza, mais tarde nomeado Barão de Mauá, se propôs a construir a primeira ferrovia da Província de São Paulo. Assim, em 1867, a SPR (São Paulo Railway), depois de ter assentado seus trilhos partindo de Santos para São Paulo, após ter vencido o desafio do desnível da Serra do Mar, alcançava a cidade de Jundiaí. Para Campo Limpo, este fato representou apenas o começo.
A segunda etapa, que seria a definitiva para o crescimento da cidade, se deu 17 anos depois, em 1884, quando foi inaugurada a E. F. Bragantina, que partindo da cidade de Bragança, tinha seu terminal na “Parada Campo Limpo”. Em Bragança o acontecimento foi festejado durante três dias, durante os quais foram devidamente lembrados e homenageados os dois engenheiros que dirigiram os trabalhos: Martiniano Brandão e Matheus Hausler. Para Campo Limpo, se o caminho percorrido até aquele momento tinha sido lento e vagaroso, agora o passo procedia com rapidez.
Os poucos moradores daquele tempo perceberam que o bairro distante e abandonado de Jundiaí começava a pisar em terreno firme e sólido. Podia-se deslumbrar um futuro. Com as sucessivas crises que a produção cafeeira teve que atravessar, principalmente na primeira metade do século XX, Campo Limpo, para sair do atoleiro da estagnação de uma agricultura decadente, baseada na monocultura, procurou encontrar novos espaços no cenário industrial e tecnológico do País, que a partir dos anos 50 teve um grande impulso, estimulado pela política do governo da época. A instalação de grupos industriais, sólidos e tradicionais, com a conseqüente criação de novas oportunidades de trabalho, geradoras de renda com o aparecimento de atividades comerciais paralelas, produziu uma corrente de desenvolvimento que não podia mais ser detida.
Campo Limpo Paulista foi alçada à categoria de distrito do município de Jundiaí em 1953. Tornou-se município independente em 1964.