Arujá, SP História da Cidade
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A faixa de CEP de Arujá, SP é de 07400001 à 07499999 e o código IBGE do município é 3503901. Quem nasce na cidade é chamado de arujaense / arujano e para ligar para Arujá utilize o DDD 11.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
De origem tupi, Arujá significa "abundantes de peixinhos barrigudinhos ou guarus", de acordo com a obra “O Tupi-Geografia Nacional”, de Theodoro Sampaio.
O município surgiu com um simples traçado de uma estrada vicinal, que saía da Praça da Sé, passava pelo Brás, Penha, Guarulhos, Bonsucesso, Arujá até chegar ao Rio de Janeiro.
O caminho era usado por tropeiros que se dispersavam pela floresta à fora, sentido Vale do Paraíba - Rio de Janeiro. Conhecidos como "faisqueiros", esses homens eram os responsáveis pelo contato com os índios, além de extraírem ouro do Rio Jaguari, levando-o para Bonsucesso e de lá para Guarulhos.
A descoberta do ouro foi o primeiro passo para o seu desenvolvimento. Em seguida veio também a extração de produtos vegetais como a madeira, em escala mais acentuada, que servia de fonte de energia industrial e doméstica para a cidade de São Paulo, em sua fase de urbanização.
A vila de Arujá teve origem com a capela do Senhor Bom Jesus, seu Padroeiro, com construção iniciada em 1781 por José de Carvalho Pinto e concluída por seu irmão, o capitão João de Carvalho Pinto. Em 1852, Arujá passou a distrito do município de Mogi das Cruzes e foi transferido para o município de Santa Isabel em 1944.
A extração desordenada de produtos vegetais também trouxe problemas, contribuiu com a primeira devastação vegetal na região. Conforme investigação, em vários pontos da mancha vegetal existiam sulcos retangulares caracterizando grandes covas, conhecidas como "carvoeiras". A queima de madeira em grande quantidade, coberta com capim e terra, com um respiro numa das extremidades, acontecia durante 3 dias ou mais, transformando a madeira em carvão vegetal.
Assim, no período do século XIX ao XX, a flora e a fauna foram devastadas quase que totalmente. Enquanto isso, os próprios canteiros de assentamento das "carvoeiras" transformaram-se em moradias, inserindo grandes manchas de plantações de subsistência. Em conseqüência disso, deu-se a origem de maiores fazendas: cafeeiras, açucareiras, etc., contribuindo para o aparecimento das primeiras manchas urbanas, caracterizando um núcleo de comunidade que se concentrava na antiga estrada vicinal denominada Arujá-Bonsucesso, também conhecida como estrada São Paulo-Rio.
Naquele período de povoamento, no trecho compreendido ao lado da Igreja Senhor Bom Jesus de Arujá, logo suas margens foram edificadas, permanecendo assim até a década de 50 do século XX, quando Arujá foi elevada à categoria de município em 1959.
Ainda na década de 50, surgiram os primeiros loteamentos na área central, que deram origem aos primeiros condomínios. Em 1974 a Prefeitura de Arujá informatiza-se. A expansão prosseguiu na década de 80. Outros empreendimentos envolveram a orla central da cidade tendendo para a direção norte e leste, sendo que esses loteamentos pertenciam à classe mais popular. Este avanço limitou-se no divisor de mananciais e nas superfícies íngremes, limitada esta orla por uma barreira física.
A partir dos anos 90, além do Centro Industrial, da arborização, dos clubes de lazer e esportes, a cidade toma novo impulso com a implantação de novos condomínios horizontais, aumentando a qualidade de vida. Desde 19 de abril de 1985, Arujá adotou o codinome "Cidade Natureza".
O município surgiu com um simples traçado de uma estrada vicinal, que saía da Praça da Sé, passava pelo Brás, Penha, Guarulhos, Bonsucesso, Arujá até chegar ao Rio de Janeiro.
O caminho era usado por tropeiros que se dispersavam pela floresta à fora, sentido Vale do Paraíba - Rio de Janeiro. Conhecidos como "faisqueiros", esses homens eram os responsáveis pelo contato com os índios, além de extraírem ouro do Rio Jaguari, levando-o para Bonsucesso e de lá para Guarulhos.
A descoberta do ouro foi o primeiro passo para o seu desenvolvimento. Em seguida veio também a extração de produtos vegetais como a madeira, em escala mais acentuada, que servia de fonte de energia industrial e doméstica para a cidade de São Paulo, em sua fase de urbanização.
A vila de Arujá teve origem com a capela do Senhor Bom Jesus, seu Padroeiro, com construção iniciada em 1781 por José de Carvalho Pinto e concluída por seu irmão, o capitão João de Carvalho Pinto. Em 1852, Arujá passou a distrito do município de Mogi das Cruzes e foi transferido para o município de Santa Isabel em 1944.
A extração desordenada de produtos vegetais também trouxe problemas, contribuiu com a primeira devastação vegetal na região. Conforme investigação, em vários pontos da mancha vegetal existiam sulcos retangulares caracterizando grandes covas, conhecidas como "carvoeiras". A queima de madeira em grande quantidade, coberta com capim e terra, com um respiro numa das extremidades, acontecia durante 3 dias ou mais, transformando a madeira em carvão vegetal.
Assim, no período do século XIX ao XX, a flora e a fauna foram devastadas quase que totalmente. Enquanto isso, os próprios canteiros de assentamento das "carvoeiras" transformaram-se em moradias, inserindo grandes manchas de plantações de subsistência. Em conseqüência disso, deu-se a origem de maiores fazendas: cafeeiras, açucareiras, etc., contribuindo para o aparecimento das primeiras manchas urbanas, caracterizando um núcleo de comunidade que se concentrava na antiga estrada vicinal denominada Arujá-Bonsucesso, também conhecida como estrada São Paulo-Rio.
Naquele período de povoamento, no trecho compreendido ao lado da Igreja Senhor Bom Jesus de Arujá, logo suas margens foram edificadas, permanecendo assim até a década de 50 do século XX, quando Arujá foi elevada à categoria de município em 1959.
Ainda na década de 50, surgiram os primeiros loteamentos na área central, que deram origem aos primeiros condomínios. Em 1974 a Prefeitura de Arujá informatiza-se. A expansão prosseguiu na década de 80. Outros empreendimentos envolveram a orla central da cidade tendendo para a direção norte e leste, sendo que esses loteamentos pertenciam à classe mais popular. Este avanço limitou-se no divisor de mananciais e nas superfícies íngremes, limitada esta orla por uma barreira física.
A partir dos anos 90, além do Centro Industrial, da arborização, dos clubes de lazer e esportes, a cidade toma novo impulso com a implantação de novos condomínios horizontais, aumentando a qualidade de vida. Desde 19 de abril de 1985, Arujá adotou o codinome "Cidade Natureza".