Lajeado Grande, SC História da Cidade
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A faixa de CEP de Lajeado Grande, SC é de 89828000 à 89829999 e o código IBGE do município é 4209458. Quem nasce na cidade é chamado de lajeado grandense e para ligar para Lajeado Grande utilize o DDD 49.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
A Primeira denominação dada à localidade foi Pesqueiro, posteriormente passou a se denominar Lejeado Grande. A Origem do nome é a de que existiam muitas lajes no leito do Rio-hoje Rio Lajeado- onde os primeiros moradores passavam em busca de novas terras.Tem-se que o nome do Povoado foi dado por Luiz Lunardi, um dos pioneiros. O Primeiro morador foi Francisco Oliveira da Silva (popular chiquinho) que nasceu em 4 de Julho de 1886.,tendo chegado aquí por volta de 1918,juntamente com sua esposa e dois filhos.
Naquela época em Chapecó haviam 4 ranchos.Francisco foi o primeiro comprador das terras de Lunardi. Ao chegar em Xaxim, ele encontrou algumas táperas caídas, percebendo que os ranchos eram construidos uns distantes dos outros e onde viviam alguns caboclos conhecidos por "TELES,ARRUDA,CAMARGO e TOPÁZIO",etc,sendo uns posseiros e os demais que ganharam dos militares.Alías, as terras eram do governo,que mais tarde cedeu-as por concessão à cia Bertazzo E Maia Ltda, essa Empresa transferiu posteriormente a concessão para os Irmãos Lunardi.As atividades eram a abertura de picadas que se prolongaram até Marema e às encostas do Rio Chapecó.No inverno cultivavam as ervas nativas, que eram transportadas num cargueiro até Joaçaba, enquanto que no verão plantavam para o Sustento.
A Partir da década de 20 começaram a chegar outras famílias oriundas do Rio Grande Do Sul, as quais migravam em busca de melhores condições de vida, nas terras fértis para que pudessem expandir seus negócios e assim poder legar algo aos seus descendentes.Fincados na religiosidade própria dos imigrantes italianos, os colonizadores trataram de construir sua Capela em honra a Santo Antônio.Posteriormente, em 1950, foi edificada uma nova, agora bem maior que a primeira,para à partir de 1955,chegarem as irmãs Catequistas Granciscanas.A Construção da atual igreja matriz foi iniciada em 1959, e inaugurada em 1962.
Lajeado Grande foi elevado à Categoria de Distrito através da resolução nº 376/58, de 12 de Dezembro de 1958.Em 20 de julho de 1990 deu-se início ao movimento pró emancipação do distrito, sob coordenação do então Vereador Antônio Carlos Mattiello e a participação de toda a comunidade. E a emancipação ocorreu no mesmo ano, por decisão da Assembléia Legislativa de Santa Catarina, cuja lei nº 8.478 foi sancionada em 12 de Dezembro de 1991.
COLONIZAÇÃO DE LAJEADO GRANDE:
Os primeiros colonizadores de Lajeado Grande foram descendentes de italianos, poloneses, alemães, caboclos e cafusos. A maioria oriundos do Rio Grande do Sul por volta de 1918. Atraídos pelas matas verdejantes e abundantes em madeira-de-lei, fizeram da agricultura sua fonte de subsistência.
Por volta de 1918, com a chegada de Franscisco Oliveira da Silva, nasce a comunidade de Lajeado Grande. Franscisco foi o 1º comprador das terras da firma Lunardi. As terras eram do Governo que depois deu Concessão à Companhia Bertazo & Maia Ltda, e estes para os irmãos Lunardi.
No ano de 1925 chegou Augusto Maraschim, Ricardo Pércio, Pedro Biffi, Antonio Pereira e outros. Todos com suas famílias sendo que estes moravam na Linha Maraschim. Dois anos depois veio o Sr. Ricardo Pércio onde sua residência localizava-se nas proximidades da sede do Esporte Clube Juvenil. Assim se passaram vários anos.
Em 1935 chegou o Sr. Antonio Spadotto, um ano depois Luis Peruzzo, que ajudou a construir a primeira Capela. Logo depois vieram João e Vicente Gabrieli.
Estes primeiros moradores passaram muita necessidade, pois não conseguiam mercado para a produção agrícola. Dona Adeles, esposa de Ricardo Pércio, rezava o terço na primeira capela e em sua casa onde também dava catequese.
Em 1939 veio Antônio Barbieri, que era encarregado de vender as terras da firma Lunardi. A partir daí a firma abriu estradas de carroça, facilitando assim a entrada de colonizadores. Muitos vieram de carroça do Rio Grande do Sul. O Sr. Domingos Zilli, veio de Esperança, Rio Grande do Sul, de carroça, sozinho, o mesmo levou 22 dias de viagem. Outros vieram de caminhão até Ervalzinho, depois eram transportados de carroça até aqui.
No ano de 1941 chegou Aurélio Bordignon e Lodovico Bortolini.
Em maio de 1942, chegou Valentin Seralha, Pedro Zanon, Olivo Kissel, Francisco Zilli e logo depois Domingos Zilli.
No ano de 1944 veio a família Lapinski, Wadislau Zmijevski, Germano Zilli e Tomaz Sinski. Wadislau Zmijevski abriu um pequeno bar na vila.
Em maio de 1945 chegou o primeiro comerciante, Davide Locateli que logo depois vendeu para o Senhor Cleto Bruschi. Na época já existiam outros moradores tais como: Franscisco Barônio, Olivo Testa, Eliseu Bianchi, Sebastião Frigo, Donzeli, Augosto Tuni, Silvestre Demarco, todos com suas famílias.
Ardovino Ferro que saiu do Rio Grande com 7 anos de idade, morou 5 anos em Xaxim. Transferiu-se para o Ervalzinho e depois em 1945 fixou residência em Lajeado Grande vindo a trabalhar com serraria e oficina de madeira.
O primeiro caminhão Chevrolet Gigante que chegou aqui, era do Senhor conhecido como Zanquet; o 2º era de uma Companhia: Zilli, Baronio e Lapinski, vendendo logo depois para Cleto Bruschi.
A primeira escola que servia de capela, localizava-se nas proximidades do armazém Zanella, tendo como primeiro professor o Sr. Otávio Ribeiro de Morais. O segundo professor foi José Zanolla e o terceiro Antônio Viviam. Depois trabalhou aqui a Sra. Zeferina Locatelli e a profª Edília Faé. Ainda nesta escola quem fazia as orações era a senhora Adeles Pércio, mais tarde o Sr. Valetim Serallha.
Em 1942 houve o primeiro casamento de João Gabrieli com a Sra. Amalia Peruzzo. O 2º, o Sr. Joaquim Peruzzo com a Sra. Ibraima de Oliveira da Silva. Para realização destes casamentos, foram a cavalo até Xaxim. A 2ª escola foi feita nas proximidades do pavilhão atual, servindo também de capela. Os primeiros padres foram Frei Plácido e Frei Bruno.
No ano de 1955 por intermédio de Frei Bruno chegou as primeiras irmãs Catequistas Fransciscanas.
CARACTERÍSTICAS
O fundo de pedra do Rio Lajeado deu nome à cidade, colonizada pr descendentes de italianos.
A maior parte da população de Lajeado Grande vive na zona rural, plantando milho, soja, feijão e trigo. A integração dos produtores com a Chapecó Avícola e com a Sadia proporciona um bom rendimento através da industrialização da carne de aves e de suínos. Cerca de 30% das 330 pequenas e médias propriedades de Lajeado Grande produzem vinho para consumo familiar. Há ainda indústrias de móveis e de beneficiamento de madeira, serrarias, moinhos rústicos e pequenas fábricas de instrumentos agrícolas.
Data de fundação - 12 de dezembro de 1991.
Data festiva - 12 de dezembro (aniversário da cidade).
Principais atividades econômicas - Agricultura.
População - 1.571 habitantes.
Colonização - Italiana.
Principais etnias - Italiana.
Localização - Oeste, na microrregião de Xanxerê, a 580km de Florianópolis.
Área - 66,8km2.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,2°C.
Altitude - 480m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Marema, Xaxim, Coronel Freitas, Xanxerê.
Naquela época em Chapecó haviam 4 ranchos.Francisco foi o primeiro comprador das terras de Lunardi. Ao chegar em Xaxim, ele encontrou algumas táperas caídas, percebendo que os ranchos eram construidos uns distantes dos outros e onde viviam alguns caboclos conhecidos por "TELES,ARRUDA,CAMARGO e TOPÁZIO",etc,sendo uns posseiros e os demais que ganharam dos militares.Alías, as terras eram do governo,que mais tarde cedeu-as por concessão à cia Bertazzo E Maia Ltda, essa Empresa transferiu posteriormente a concessão para os Irmãos Lunardi.As atividades eram a abertura de picadas que se prolongaram até Marema e às encostas do Rio Chapecó.No inverno cultivavam as ervas nativas, que eram transportadas num cargueiro até Joaçaba, enquanto que no verão plantavam para o Sustento.
A Partir da década de 20 começaram a chegar outras famílias oriundas do Rio Grande Do Sul, as quais migravam em busca de melhores condições de vida, nas terras fértis para que pudessem expandir seus negócios e assim poder legar algo aos seus descendentes.Fincados na religiosidade própria dos imigrantes italianos, os colonizadores trataram de construir sua Capela em honra a Santo Antônio.Posteriormente, em 1950, foi edificada uma nova, agora bem maior que a primeira,para à partir de 1955,chegarem as irmãs Catequistas Granciscanas.A Construção da atual igreja matriz foi iniciada em 1959, e inaugurada em 1962.
Lajeado Grande foi elevado à Categoria de Distrito através da resolução nº 376/58, de 12 de Dezembro de 1958.Em 20 de julho de 1990 deu-se início ao movimento pró emancipação do distrito, sob coordenação do então Vereador Antônio Carlos Mattiello e a participação de toda a comunidade. E a emancipação ocorreu no mesmo ano, por decisão da Assembléia Legislativa de Santa Catarina, cuja lei nº 8.478 foi sancionada em 12 de Dezembro de 1991.
COLONIZAÇÃO DE LAJEADO GRANDE:
Os primeiros colonizadores de Lajeado Grande foram descendentes de italianos, poloneses, alemães, caboclos e cafusos. A maioria oriundos do Rio Grande do Sul por volta de 1918. Atraídos pelas matas verdejantes e abundantes em madeira-de-lei, fizeram da agricultura sua fonte de subsistência.
Por volta de 1918, com a chegada de Franscisco Oliveira da Silva, nasce a comunidade de Lajeado Grande. Franscisco foi o 1º comprador das terras da firma Lunardi. As terras eram do Governo que depois deu Concessão à Companhia Bertazo & Maia Ltda, e estes para os irmãos Lunardi.
No ano de 1925 chegou Augusto Maraschim, Ricardo Pércio, Pedro Biffi, Antonio Pereira e outros. Todos com suas famílias sendo que estes moravam na Linha Maraschim. Dois anos depois veio o Sr. Ricardo Pércio onde sua residência localizava-se nas proximidades da sede do Esporte Clube Juvenil. Assim se passaram vários anos.
Em 1935 chegou o Sr. Antonio Spadotto, um ano depois Luis Peruzzo, que ajudou a construir a primeira Capela. Logo depois vieram João e Vicente Gabrieli.
Estes primeiros moradores passaram muita necessidade, pois não conseguiam mercado para a produção agrícola. Dona Adeles, esposa de Ricardo Pércio, rezava o terço na primeira capela e em sua casa onde também dava catequese.
Em 1939 veio Antônio Barbieri, que era encarregado de vender as terras da firma Lunardi. A partir daí a firma abriu estradas de carroça, facilitando assim a entrada de colonizadores. Muitos vieram de carroça do Rio Grande do Sul. O Sr. Domingos Zilli, veio de Esperança, Rio Grande do Sul, de carroça, sozinho, o mesmo levou 22 dias de viagem. Outros vieram de caminhão até Ervalzinho, depois eram transportados de carroça até aqui.
No ano de 1941 chegou Aurélio Bordignon e Lodovico Bortolini.
Em maio de 1942, chegou Valentin Seralha, Pedro Zanon, Olivo Kissel, Francisco Zilli e logo depois Domingos Zilli.
No ano de 1944 veio a família Lapinski, Wadislau Zmijevski, Germano Zilli e Tomaz Sinski. Wadislau Zmijevski abriu um pequeno bar na vila.
Em maio de 1945 chegou o primeiro comerciante, Davide Locateli que logo depois vendeu para o Senhor Cleto Bruschi. Na época já existiam outros moradores tais como: Franscisco Barônio, Olivo Testa, Eliseu Bianchi, Sebastião Frigo, Donzeli, Augosto Tuni, Silvestre Demarco, todos com suas famílias.
Ardovino Ferro que saiu do Rio Grande com 7 anos de idade, morou 5 anos em Xaxim. Transferiu-se para o Ervalzinho e depois em 1945 fixou residência em Lajeado Grande vindo a trabalhar com serraria e oficina de madeira.
O primeiro caminhão Chevrolet Gigante que chegou aqui, era do Senhor conhecido como Zanquet; o 2º era de uma Companhia: Zilli, Baronio e Lapinski, vendendo logo depois para Cleto Bruschi.
A primeira escola que servia de capela, localizava-se nas proximidades do armazém Zanella, tendo como primeiro professor o Sr. Otávio Ribeiro de Morais. O segundo professor foi José Zanolla e o terceiro Antônio Viviam. Depois trabalhou aqui a Sra. Zeferina Locatelli e a profª Edília Faé. Ainda nesta escola quem fazia as orações era a senhora Adeles Pércio, mais tarde o Sr. Valetim Serallha.
Em 1942 houve o primeiro casamento de João Gabrieli com a Sra. Amalia Peruzzo. O 2º, o Sr. Joaquim Peruzzo com a Sra. Ibraima de Oliveira da Silva. Para realização destes casamentos, foram a cavalo até Xaxim. A 2ª escola foi feita nas proximidades do pavilhão atual, servindo também de capela. Os primeiros padres foram Frei Plácido e Frei Bruno.
No ano de 1955 por intermédio de Frei Bruno chegou as primeiras irmãs Catequistas Fransciscanas.
CARACTERÍSTICAS
O fundo de pedra do Rio Lajeado deu nome à cidade, colonizada pr descendentes de italianos.
A maior parte da população de Lajeado Grande vive na zona rural, plantando milho, soja, feijão e trigo. A integração dos produtores com a Chapecó Avícola e com a Sadia proporciona um bom rendimento através da industrialização da carne de aves e de suínos. Cerca de 30% das 330 pequenas e médias propriedades de Lajeado Grande produzem vinho para consumo familiar. Há ainda indústrias de móveis e de beneficiamento de madeira, serrarias, moinhos rústicos e pequenas fábricas de instrumentos agrícolas.
Data de fundação - 12 de dezembro de 1991.
Data festiva - 12 de dezembro (aniversário da cidade).
Principais atividades econômicas - Agricultura.
População - 1.571 habitantes.
Colonização - Italiana.
Principais etnias - Italiana.
Localização - Oeste, na microrregião de Xanxerê, a 580km de Florianópolis.
Área - 66,8km2.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,2°C.
Altitude - 480m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Marema, Xaxim, Coronel Freitas, Xanxerê.