Santa Cruz do Sul, RS História da Cidade

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A faixa de CEP de Santa Cruz do Sul, RS é de 96800001 à 96874999 e o código IBGE do município é 4316808. Quem nasce na cidade é chamado de santa-cruzense e para ligar para Santa Cruz do Sul utilize o DDD 51.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

O município de Santa Cruz do Sul firma suas origens na antiga colônia de Santa Cruz criada a partir de 1847 no Município de Rio Pardo, Distrito de Serra do Botucaraí, entre a margem esquerda do rio Pardo e o arroio Taquarimirim.
Sua fundação resultou do propósito da Câmara Municipal de Rio Pardo, então próspero centro de comércio, de estabelecer comunicação com a zona serrana da Província para atrair o comércio àquela região.
Aberta a estrada, o governo da Província concedeu, em 1847, sesmarias a João Faria da Rosa e outros. Foram demarcados os primeiros lotes na Picada ou Linha Santa Cruz (antigo rincão de Santo Antônio), destinados a imigrantes alemães. Procedeu à medição das terras o engenheiro Francisco Augusto de Vasconcelos Almeida Pereira Cabral, auxiliado por João Guilherme Werlang.
A 19 de dezembro de 1849, iniciou-se o povoamento da colônia, sendo distribuídos lotes a Augusto Wutke, Frederico Tietze, Augusto Mandler, Gottlieb Pohl, Augusto Raffler e Augusto Arnold, provenientes da Silésia e da Prússia. Estes já encontraram, no Faxinal de João Faria, além deste, Gregório Silveira, José Rodrigues de Almeida e Agostinho Antônio de Barros. Em casa de João Faria Rosa eram acolhidos e abrigados os colonos recém-chegados, enquanto não ocupavam os seus lotes.
Nos dois anos subseqüentes chegaram novos imigrantes; servia como intérprete João Beckenkamp, função mais tarde desempenhada por Frederico Bruck.
Santa Cruz tornou-se uma das colônias mais prósperas do Sul do País. Face a esse desenvolvimento, tratou o governo provincial de escolher o local para a futura povoação, feito o que, promulgou lei de 25 de novembro de 1852, desapropriando parte da antiga propriedade de João Faria Rosa, então pertencente ao Comendador Antônio Martins da Cruz Jobim.