Passo Fundo, RS História da Cidade
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A faixa de CEP de Passo Fundo, RS é de 99000001 à 99139999 e o código IBGE do município é 4314100. Quem nasce na cidade é chamado de passo-fundense e para ligar para Passo Fundo utilize o DDD 54.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
A área que hoje integra Passo Fundo pertencia ao município de Rio Pardo. Era povoada por indígenas tupi-guarani e jês, além dos caingangues (apelidados pelos colonizadores de coroados), que viviam da horticultura de subsistência (milho, erva-mate, feijão, mandioca e batata). Esta região fazia parte da rota dos tropeiros.
Na beira do caminho dos tropeiros surgiram primeiras casas e armazéns. O primeiro morador branco de Passo Fundo foi o militar Manoel José das Neves, conhecido como Cabo Neves (cabo de milícia). Em 1827, Cabo Neves ganhou do governo imperial, terras para formar uma estância e morar com sua família, protegendo assim o território. De acordo com alguns historiadores, a casa deste primeiro povoador branco ficava próxima a atual praça Tamandaré. A fundação das primeiras fazendas possibilitou o surgimento de povoados. Próximo da casa do fazendeiro, os agregados e escravos construíam seus ranchos de acordo com suas possibilidades.
Outros aventureiros que se agradaram da localização, da paisagem e do solo fértil desta região, foram construindo suas casas e se estabelecendo com sua família. Estes pioneiros dedicavam-se à profissão de fazendeiro, tropeiro, agricultor, advogado, comerciante ou militar. Muitas vezes era a mesma pessoa que ocupava várias funções.
Depois chegaram as famílias dos imigrantes alemães, os italianos, os judeus, etc. No ano de 1834, Passo Fundo passou a constituir o 4º distrito de Cruz Alta. Nos anos da Revolução Farroupilha, Passo Fundo apresentou uma diminuição populacional. Apenas com o fim da Guerra Civil é que novas famílias se estabeleceram na região.
Durante a Monarquia, a maior autoridade política no âmbito municipal era o presidente da Câmara de Vereadores que respondia como chefe do Executivo local, equivalente à atual função do prefeito. Em Passo Fundo, Manoel José d’Araújo foi o primeiro presidente da Câmara. Além deste também foram eleitos: Joaquim Fagundes dos Reis, Cezario Antonio Lopes, Manoel da Cruz Xavier, Antonio Mascarenhas e Camello Junior.
Na fase da República, foi criado o cargo de intendente municipal que passou a ser remunerado. O primeiro intendente (correspondente ao atual prefeito Municipal) de Passo Fundo foi Frederico Guilherme Kurtz.
Em 1891, Passo Fundo foi elevada à categoria de cidade, quando contava com 16.000 habitantes distribuídos em 80.000 km2. Na principal atividade na época era o comércio de erva-mate, fumo, couros e crinas, “secos e molhados” (alimentos, tecidos e utensílios). A agricultura também recebia destaque.
Ainda na década de 1890 foi construída a ferrovia que ligava Passo Fundo a Porto Alegre via Santa Maria. Nas proximidades da estrada de ferro que cruzava a nossa cidade foram construídos armazéns, hotéis, restaurantes, cafés e muitas lojas. O número de habitantes cresceu, a quantidade de vilas e bairros também aumentou e a infraestrutura da cidade foi melhorada para atender as necessidades dos passo-fundenses.
Na beira do caminho dos tropeiros surgiram primeiras casas e armazéns. O primeiro morador branco de Passo Fundo foi o militar Manoel José das Neves, conhecido como Cabo Neves (cabo de milícia). Em 1827, Cabo Neves ganhou do governo imperial, terras para formar uma estância e morar com sua família, protegendo assim o território. De acordo com alguns historiadores, a casa deste primeiro povoador branco ficava próxima a atual praça Tamandaré. A fundação das primeiras fazendas possibilitou o surgimento de povoados. Próximo da casa do fazendeiro, os agregados e escravos construíam seus ranchos de acordo com suas possibilidades.
Outros aventureiros que se agradaram da localização, da paisagem e do solo fértil desta região, foram construindo suas casas e se estabelecendo com sua família. Estes pioneiros dedicavam-se à profissão de fazendeiro, tropeiro, agricultor, advogado, comerciante ou militar. Muitas vezes era a mesma pessoa que ocupava várias funções.
Depois chegaram as famílias dos imigrantes alemães, os italianos, os judeus, etc. No ano de 1834, Passo Fundo passou a constituir o 4º distrito de Cruz Alta. Nos anos da Revolução Farroupilha, Passo Fundo apresentou uma diminuição populacional. Apenas com o fim da Guerra Civil é que novas famílias se estabeleceram na região.
Durante a Monarquia, a maior autoridade política no âmbito municipal era o presidente da Câmara de Vereadores que respondia como chefe do Executivo local, equivalente à atual função do prefeito. Em Passo Fundo, Manoel José d’Araújo foi o primeiro presidente da Câmara. Além deste também foram eleitos: Joaquim Fagundes dos Reis, Cezario Antonio Lopes, Manoel da Cruz Xavier, Antonio Mascarenhas e Camello Junior.
Na fase da República, foi criado o cargo de intendente municipal que passou a ser remunerado. O primeiro intendente (correspondente ao atual prefeito Municipal) de Passo Fundo foi Frederico Guilherme Kurtz.
Em 1891, Passo Fundo foi elevada à categoria de cidade, quando contava com 16.000 habitantes distribuídos em 80.000 km2. Na principal atividade na época era o comércio de erva-mate, fumo, couros e crinas, “secos e molhados” (alimentos, tecidos e utensílios). A agricultura também recebia destaque.
Ainda na década de 1890 foi construída a ferrovia que ligava Passo Fundo a Porto Alegre via Santa Maria. Nas proximidades da estrada de ferro que cruzava a nossa cidade foram construídos armazéns, hotéis, restaurantes, cafés e muitas lojas. O número de habitantes cresceu, a quantidade de vilas e bairros também aumentou e a infraestrutura da cidade foi melhorada para atender as necessidades dos passo-fundenses.