Felipe Guerra, RN História da Cidade
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A faixa de CEP de Felipe Guerra, RN é de 59795000 à 59799999 e o código IBGE do município é 2403707. Quem nasce na cidade é chamado de felipe-guerrense e para ligar para Felipe Guerra utilize o DDD 84.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
O Município de Felipe Guerra tem como seu primeiro fundador, o Tenente Manoel João de Oliveira, pois o mesmo chegou a essa paragem por volta do ano de 1768, e edificou a primeira casa no Sítio Brejo do Apodi. O Tenente Manoel João de Oliveira era um cidadão de elevado prestígio em toda província do Rio Grande do Norte. No ano de 1788 foi Procurador na Vila Portalegre-RN, em 1790 ocupou o cargo de vereador no Senado da Câmara e em 1795 exerceu o cargo de juiz ordinário no Senado da Câmara em Portalegre-RN. Tenente Manoel João de Oliveira era natural de Assú/RN, filho de Manoel da Costa Travassos e Leandra Martins de Macedo, Ele casado com a senhora Maria de Jesus Fernandes Pimenta. O casal teve grande prole. Antônio Francisco de Oliveira, casado com Quitéria Gurgel do Amaral, esse casal são os pais de Jesumira Gurgel de Oliveira, esposa do Coronel Tibúrcio Valeriano Gurgel do Amaral.
Tibúrcio Gurgel do Amaral e sua esposa Jesumira Gurgel de Oliveira chegaram à fazenda Brejo do Apodi por volta de 1868, construíram à margem esquerda do Rio Apodi, sua casa senhorial de maciças paredes de tijolos e pedra, com vasto sótão sobre carnaubeiras seculares, com altas calçadas de lajes calcárias. A casa de Tibúrcio era uma robusta mansão dos tempos coloniais edificada nas selvas do nosso “sertão” a desafiar o futuro e as gerações vindouras. Ali se instalando, em companhia de sua mulher, e em seguida de seus filhos tratou de aproveitar as terras fertilíssimas com o plantio de cana-de- açúcar, fruticultura, arroz da terra e criação de gado. Com o crescer da prole e com o consórcio de seus filhos e agregados, foi a terra sendo trabalhada e habitada, tendo a orientar seu crescimento, além da edificante educação paterna, os estudos e conhecimentos de sua descendência, logo viera a se destacaram nas letras e na política. Por este labor foi à fazenda Brejo aos poucos se desenvolvendo, graças ao trabalho fecundo, estudos e boa vontade em favor da terra que ao lado da sua esposa fincaram o primeiro marco do progresso.
A região teve sua primeira escola na casa do Coronel Tibúrcio Valeriano Gurgel do Amaral, pois o mesmo contratou o mestre-escola, professor Astério Dantas, natural do município de Campo Grande/RN para dar aula aos nativos. Tempos depois, foi substituído pelo professor Genésio Dantas, do Apodi, que continuou na nobre e humilde missão de mestre-escola a preparar os homens do futuro.
As constantes cheias que atingiram o Brejo do Apodi fizeram com que o jovem Tilon Gurgel do Amaral, filho do Coronel Tibúrcio Valeriano Gurgel do Amaral, decidisse construir no ano de 1901, a primeira casa de alvenaria na região da Pedra, que mais tarde, passou a se chamar de Pedra de Abelha, ao construir a sua casa na região Alta, ou na Pedra, Tilon Gurgel, de imediato colocou um pequeno comércio, haja vista que o lugarejo passou a ser um pouso obrigatório para os comboieiros da região oeste, que descia com destino a cidade de Mossoró. Com o passar dos anos, Tilon Gurgel colocou uma beneficiadora de arroz, uma descaroçadora de algodão e um alambique, e em seguida construiu um armazém para a compra de algodão, peles, arroz mel de abelhas e cera de carnaúbas. Com o comércio e com a pequena indústria, em desenvolvimento, vinham diversos habitantes da região contribuindo com o progresso. O pequeno lugarejo aos poucos foi atraindo novos moradores, a exemplo do Sr. Francisco Diógenes Filho, que percebendo o progresso da nova localidade decidiu investir construindo um grandioso casarão, datado de 1914. Dois anos depois, mais precisamente em 15 de setembro de 1916, o Sr. Francisco Diógenes se casava com a jovem Caetana Jesumira Gurgel do Amaral, irmã legítima de Tilon Gurgel. Nos anos seguintes Pedra de Abelha já se encontrava em pleno desenvolvimento.
Para consolidar o progresso do pequeno lugarejo, o Coronel Tibúrcio Gurgel resolveu edificar uma capela no ano de 1918, tendo como padroeira Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, cuja primeira missa foi realizada pelo padre Benedito Basílio Alves, para estas edificações foi trazido da cidade de Campo Grande/RN, o senhor Vicente Pascoal da Costa como primeiro construtor dos casarões e das Igrejas do novo distrito. Em 24 de outubro do mesmo ano, no final dos anos 1920, o Distrito de Pedra de Abelha ganha sua feira livre, onde os pequenos produtores e agricultores traziam seus produtos para serem comercializados, naquela época, o comércio era feito num pequeno barracão. Isso fez com que o Incipiente lugar fosse elevado à condição de Distrito do Apodi.
O distrito de Pedra de Abelha foi elevado à condição de cidade com o nome de “Felipe Guerra” numa homenagem a Felipe Neri de Brito Guerra. No entanto, os apodienses eram contra a emancipação política de Pedra de Abelha, partir de então, o Poder Legislativo Apodiense recorreu da decisão da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, para anular o ato, fato que foi confirmado pelo Supremo Tribunal Federal.
Tibúrcio Gurgel do Amaral e sua esposa Jesumira Gurgel de Oliveira chegaram à fazenda Brejo do Apodi por volta de 1868, construíram à margem esquerda do Rio Apodi, sua casa senhorial de maciças paredes de tijolos e pedra, com vasto sótão sobre carnaubeiras seculares, com altas calçadas de lajes calcárias. A casa de Tibúrcio era uma robusta mansão dos tempos coloniais edificada nas selvas do nosso “sertão” a desafiar o futuro e as gerações vindouras. Ali se instalando, em companhia de sua mulher, e em seguida de seus filhos tratou de aproveitar as terras fertilíssimas com o plantio de cana-de- açúcar, fruticultura, arroz da terra e criação de gado. Com o crescer da prole e com o consórcio de seus filhos e agregados, foi a terra sendo trabalhada e habitada, tendo a orientar seu crescimento, além da edificante educação paterna, os estudos e conhecimentos de sua descendência, logo viera a se destacaram nas letras e na política. Por este labor foi à fazenda Brejo aos poucos se desenvolvendo, graças ao trabalho fecundo, estudos e boa vontade em favor da terra que ao lado da sua esposa fincaram o primeiro marco do progresso.
A região teve sua primeira escola na casa do Coronel Tibúrcio Valeriano Gurgel do Amaral, pois o mesmo contratou o mestre-escola, professor Astério Dantas, natural do município de Campo Grande/RN para dar aula aos nativos. Tempos depois, foi substituído pelo professor Genésio Dantas, do Apodi, que continuou na nobre e humilde missão de mestre-escola a preparar os homens do futuro.
As constantes cheias que atingiram o Brejo do Apodi fizeram com que o jovem Tilon Gurgel do Amaral, filho do Coronel Tibúrcio Valeriano Gurgel do Amaral, decidisse construir no ano de 1901, a primeira casa de alvenaria na região da Pedra, que mais tarde, passou a se chamar de Pedra de Abelha, ao construir a sua casa na região Alta, ou na Pedra, Tilon Gurgel, de imediato colocou um pequeno comércio, haja vista que o lugarejo passou a ser um pouso obrigatório para os comboieiros da região oeste, que descia com destino a cidade de Mossoró. Com o passar dos anos, Tilon Gurgel colocou uma beneficiadora de arroz, uma descaroçadora de algodão e um alambique, e em seguida construiu um armazém para a compra de algodão, peles, arroz mel de abelhas e cera de carnaúbas. Com o comércio e com a pequena indústria, em desenvolvimento, vinham diversos habitantes da região contribuindo com o progresso. O pequeno lugarejo aos poucos foi atraindo novos moradores, a exemplo do Sr. Francisco Diógenes Filho, que percebendo o progresso da nova localidade decidiu investir construindo um grandioso casarão, datado de 1914. Dois anos depois, mais precisamente em 15 de setembro de 1916, o Sr. Francisco Diógenes se casava com a jovem Caetana Jesumira Gurgel do Amaral, irmã legítima de Tilon Gurgel. Nos anos seguintes Pedra de Abelha já se encontrava em pleno desenvolvimento.
Para consolidar o progresso do pequeno lugarejo, o Coronel Tibúrcio Gurgel resolveu edificar uma capela no ano de 1918, tendo como padroeira Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, cuja primeira missa foi realizada pelo padre Benedito Basílio Alves, para estas edificações foi trazido da cidade de Campo Grande/RN, o senhor Vicente Pascoal da Costa como primeiro construtor dos casarões e das Igrejas do novo distrito. Em 24 de outubro do mesmo ano, no final dos anos 1920, o Distrito de Pedra de Abelha ganha sua feira livre, onde os pequenos produtores e agricultores traziam seus produtos para serem comercializados, naquela época, o comércio era feito num pequeno barracão. Isso fez com que o Incipiente lugar fosse elevado à condição de Distrito do Apodi.
O distrito de Pedra de Abelha foi elevado à condição de cidade com o nome de “Felipe Guerra” numa homenagem a Felipe Neri de Brito Guerra. No entanto, os apodienses eram contra a emancipação política de Pedra de Abelha, partir de então, o Poder Legislativo Apodiense recorreu da decisão da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, para anular o ato, fato que foi confirmado pelo Supremo Tribunal Federal.