Ingazeira, PE História da Cidade
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A faixa de CEP de Ingazeira, PE é de 56830000 à 56839999 e o código IBGE do município é 2607109. Quem nasce na cidade é chamado de ingazeirense e para ligar para Ingazeira utilize o DDD 87.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Ingazeira Pernambuco - PE
Histórico
O fundador da Fazenda Ingazeira, chamava-se Agostinho Nogueira de Carvalho, que era irmão de José Nicolau, estabelecido na Fazenda Cachoeira, Espírito Santo, da família cearense do Carcará. Os filhos de Agostinho, foram: Agostinho, Dona Iná, que se casou com o coronel Francisco Miguel de Siqueira, vindo de baixo, chefe político e alta personagem, porem maléfica, por cobiça e orgulho. Morreu o coronel Francisco Miguel de Siqueira, em 1878, motivado pela queda de animal na entrada da Ingazeira quando voltava de Afogados, a qual tinha prometido exterminar. Sua filha Leopoldina de Almeida Barbosa, foi esposa do Sr. Antonio Italiano, estabelecido no Riachão, na terra que era do tenente Pedrosa, genro e sobrinho do coronel Francisco Miguel.
Em 1820 Agostinho Nogueira de Carvalho, iniciou a construção de uma capela dedicada a São José da Ingazeira. Morrendo no ano de 1832, seu filho do mesmo nome continuou a obra. Somente em 1849 foi esta, mediante auxílio da província posta mais ou menos no ponto a que vemos hoje. Tinha sido elevada a categoria de matriz, em 1836, para a Freguesia das Cabeceiras do Pajeu. Em 1836 a desobriga dava um total de 2215 confissões por 6500 almas. O vigário Plácido era zeloso e ativo. Os sucessores não foram tanto. No ano de 1859 passou frei Caetano que convocou a população a reconciliação, enterraram todas as armas (bacamartes, facas, etc.) todas em Poço Fundo e em cima ergueram o Cruzeiro, por traz da Igreja. O coronel Francisco Miguel desfeiteava os sacerdotes que por ali se sucediam. Insultou o padre João Vasco na igreja e este se retirou chorando e saiu do lugar. Mais tarde (1876) exigiu do padre Pedro, último vigário da ingazeira e primeiro de Afogados, que demorasse a iniciar a missa porque chegava de viagem e queria esfriar os pés e descansar o corpo.
Riachão ? era do Cariri Velho, descendente de duas moças únicas que escaparam ao carnifício de uma fazenda, pelos índios no tempo do levante dos Tapuias, vieram fugidas para o lugar São Pedro. São elas as origens da população das Queimadas, atualmente São José do Egito.
Volta ? Joaquim Amorim criou a Fazenda Curral Velho, atualmente Volta, morava no lugar onde hoje está Manuel Vidal. Uma filha dele, chamada Tereza, casou-se com um Inglês, dizem de nome Wrigth Jassow, que tomou o nome de Francisco Ricardo Nobre Cavalcante. Desse casamento é que precedem:
Henriqueta, que se casou com Leandro Lutarino de Freitas, oriundo do inhamum (ceará) da família Feitosa, e teve filha Sophia, que casou com Vidal de Siqueira Carvalho, de quem procedem: José Vidal, Jovino Vidal e Manuel Vidal.
Carolina, que se casou com Florêncio Lutarino de Freitas, irmão de Leandro. São pais de diversos filhos, entre eles, Joaquim (quinca Flor).
Espírito Santo Vidal de Siqueira Carvalho, era filho de Isidoro de Siqueira Carvalho, estabelecido no Espírito Santo. Este aparentado (primo legitimo do cel Esperidião), da família do Carcará, Visconde de Saboeira (Ceará).
Varas ? O primeiro fazendeiro do Riacho das Varas, tinha o nome de Francisco Barbosa de Sobral. Era criador, neto de Joaquim Amorim, bem como o irmão Antonio Amorim, pai de Timotheo Amorim, a fazenda de Francisco estava por traz da atual casa de José Vidal. Casou-se ele com dona Leonor, vinda do Piauí, rica com intenção de casar com o vaqueiro Agostinho, da casa de Francisco, que a tinha trazido. Porem Francisco cedeu-a benevolamente a Francisco Barbosa. Nada se sabe da descendência. Vidal Siqueira Carvalho era filho de Isidoro, que vivia no Espírito Santo. Duas filhas dele se casaram na Volta.
Vicente Estevão, oriundo do Monteiro, teve diversos filhos, entre os quais: José Estevão, que se casou com a cunhada (morta a primeira mulher) chamada Ana, ambas filhas de Vidal de Siqueira.
São estas as casas mais antigas desta freguesia. O desdobramento dessas famílias é que vão repartindo entre os novos casais as terras.
Joaquim Amorim, era português, morava na Volta, então Curral Velho. Francisco Barbosa zangou-se com os vizinhos do Riachão e retirou-se para o Riacho das Varas.
Ingazeira ? Magnificamente situada à beira do Rio Pajeu, com terrenos excelentes, extensos, próprios para agricultura, levemente ondulados e em redor, numa extensão de cinco a seis léguas de matas vivas, ricas em pastagens, próprias para criação de gado. A providência preparou esse lugar para habitação dos homens.
Ali, no meado do século XVII estiveram missionários capuchinhos do Convento da Penha do Recife, onde Antonio de Oliveira, os tinha ido buscar para sua fazenda. Andou frei Theodosio, pelo Planalto da Borborema e cabeceiras do Pajeu. Ainda hoje se vê derrabado e seco, o tronco da baraúna, debaixo da qual foi dito a primeira missa nessa região da Ingazeira. Antonio de Oliveira tinha sua fazenda na confluência do Xucuru e Parahiba, (hoje município de Monteiro-PB), possuía uma gangorra no lugar São Pedro, onde construíram uma capela.
Gentílico: ingazeirense
Formação Administrativa
O município da Ingazeira, foi criado pela lei provincial nº 295, de 05 de maio de 1852, com território desmembrado de Flores,O distrito foi criado,por força da Lei Provincial nº 1028,de 21 de março de 1872.
Tendo-se verificado a sua instalação à 07 de janeiro de 1853, em 12 de maio de 1870 ou 1879, lei provincial nº 1403, foi transferido para Afogados a sede municipal, retornando a Ingazeira pela lei provincial nº 1761, de 05 de julho de 1883, em 01 de julho de 1909, pela lei estadual 991, a sede voltou novamente para Afogados da Ingazeira, em 31 de dezembro de 1948, Ingazeira passou a fazer parte do então criado município de Tabira, na condição de distrito, finalmente em 20 de dezembro de 1963 pela lei estadual nº 4071, voltou a condição de município.
Localização Municipal
O município está localizado na Macrorregião do Sertão Pernambucano e na Microrregião do Pajeú, com uma área territorial de 245,6 km2, limitando-se ao Norte com Tabira, São José do Egito , ao Sul com Iguaraci, ao Leste com Tuparetama e Iguaraci, ao Oeste com Iguaraci.
A sede municipal está a 556 m de altitude em relação ao nível do Mar, Tem sua posição geográfica determinada pelo paralelo de -7º 40 33.6 da latitude -37º 27 36.0 de longitude.
O clima é semiárido quente, com temperaturas variando entre 20º C e 36ºC.
Histórico
O fundador da Fazenda Ingazeira, chamava-se Agostinho Nogueira de Carvalho, que era irmão de José Nicolau, estabelecido na Fazenda Cachoeira, Espírito Santo, da família cearense do Carcará. Os filhos de Agostinho, foram: Agostinho, Dona Iná, que se casou com o coronel Francisco Miguel de Siqueira, vindo de baixo, chefe político e alta personagem, porem maléfica, por cobiça e orgulho. Morreu o coronel Francisco Miguel de Siqueira, em 1878, motivado pela queda de animal na entrada da Ingazeira quando voltava de Afogados, a qual tinha prometido exterminar. Sua filha Leopoldina de Almeida Barbosa, foi esposa do Sr. Antonio Italiano, estabelecido no Riachão, na terra que era do tenente Pedrosa, genro e sobrinho do coronel Francisco Miguel.
Em 1820 Agostinho Nogueira de Carvalho, iniciou a construção de uma capela dedicada a São José da Ingazeira. Morrendo no ano de 1832, seu filho do mesmo nome continuou a obra. Somente em 1849 foi esta, mediante auxílio da província posta mais ou menos no ponto a que vemos hoje. Tinha sido elevada a categoria de matriz, em 1836, para a Freguesia das Cabeceiras do Pajeu. Em 1836 a desobriga dava um total de 2215 confissões por 6500 almas. O vigário Plácido era zeloso e ativo. Os sucessores não foram tanto. No ano de 1859 passou frei Caetano que convocou a população a reconciliação, enterraram todas as armas (bacamartes, facas, etc.) todas em Poço Fundo e em cima ergueram o Cruzeiro, por traz da Igreja. O coronel Francisco Miguel desfeiteava os sacerdotes que por ali se sucediam. Insultou o padre João Vasco na igreja e este se retirou chorando e saiu do lugar. Mais tarde (1876) exigiu do padre Pedro, último vigário da ingazeira e primeiro de Afogados, que demorasse a iniciar a missa porque chegava de viagem e queria esfriar os pés e descansar o corpo.
Riachão ? era do Cariri Velho, descendente de duas moças únicas que escaparam ao carnifício de uma fazenda, pelos índios no tempo do levante dos Tapuias, vieram fugidas para o lugar São Pedro. São elas as origens da população das Queimadas, atualmente São José do Egito.
Volta ? Joaquim Amorim criou a Fazenda Curral Velho, atualmente Volta, morava no lugar onde hoje está Manuel Vidal. Uma filha dele, chamada Tereza, casou-se com um Inglês, dizem de nome Wrigth Jassow, que tomou o nome de Francisco Ricardo Nobre Cavalcante. Desse casamento é que precedem:
Henriqueta, que se casou com Leandro Lutarino de Freitas, oriundo do inhamum (ceará) da família Feitosa, e teve filha Sophia, que casou com Vidal de Siqueira Carvalho, de quem procedem: José Vidal, Jovino Vidal e Manuel Vidal.
Carolina, que se casou com Florêncio Lutarino de Freitas, irmão de Leandro. São pais de diversos filhos, entre eles, Joaquim (quinca Flor).
Espírito Santo Vidal de Siqueira Carvalho, era filho de Isidoro de Siqueira Carvalho, estabelecido no Espírito Santo. Este aparentado (primo legitimo do cel Esperidião), da família do Carcará, Visconde de Saboeira (Ceará).
Varas ? O primeiro fazendeiro do Riacho das Varas, tinha o nome de Francisco Barbosa de Sobral. Era criador, neto de Joaquim Amorim, bem como o irmão Antonio Amorim, pai de Timotheo Amorim, a fazenda de Francisco estava por traz da atual casa de José Vidal. Casou-se ele com dona Leonor, vinda do Piauí, rica com intenção de casar com o vaqueiro Agostinho, da casa de Francisco, que a tinha trazido. Porem Francisco cedeu-a benevolamente a Francisco Barbosa. Nada se sabe da descendência. Vidal Siqueira Carvalho era filho de Isidoro, que vivia no Espírito Santo. Duas filhas dele se casaram na Volta.
Vicente Estevão, oriundo do Monteiro, teve diversos filhos, entre os quais: José Estevão, que se casou com a cunhada (morta a primeira mulher) chamada Ana, ambas filhas de Vidal de Siqueira.
São estas as casas mais antigas desta freguesia. O desdobramento dessas famílias é que vão repartindo entre os novos casais as terras.
Joaquim Amorim, era português, morava na Volta, então Curral Velho. Francisco Barbosa zangou-se com os vizinhos do Riachão e retirou-se para o Riacho das Varas.
Ingazeira ? Magnificamente situada à beira do Rio Pajeu, com terrenos excelentes, extensos, próprios para agricultura, levemente ondulados e em redor, numa extensão de cinco a seis léguas de matas vivas, ricas em pastagens, próprias para criação de gado. A providência preparou esse lugar para habitação dos homens.
Ali, no meado do século XVII estiveram missionários capuchinhos do Convento da Penha do Recife, onde Antonio de Oliveira, os tinha ido buscar para sua fazenda. Andou frei Theodosio, pelo Planalto da Borborema e cabeceiras do Pajeu. Ainda hoje se vê derrabado e seco, o tronco da baraúna, debaixo da qual foi dito a primeira missa nessa região da Ingazeira. Antonio de Oliveira tinha sua fazenda na confluência do Xucuru e Parahiba, (hoje município de Monteiro-PB), possuía uma gangorra no lugar São Pedro, onde construíram uma capela.
Gentílico: ingazeirense
Formação Administrativa
O município da Ingazeira, foi criado pela lei provincial nº 295, de 05 de maio de 1852, com território desmembrado de Flores,O distrito foi criado,por força da Lei Provincial nº 1028,de 21 de março de 1872.
Tendo-se verificado a sua instalação à 07 de janeiro de 1853, em 12 de maio de 1870 ou 1879, lei provincial nº 1403, foi transferido para Afogados a sede municipal, retornando a Ingazeira pela lei provincial nº 1761, de 05 de julho de 1883, em 01 de julho de 1909, pela lei estadual 991, a sede voltou novamente para Afogados da Ingazeira, em 31 de dezembro de 1948, Ingazeira passou a fazer parte do então criado município de Tabira, na condição de distrito, finalmente em 20 de dezembro de 1963 pela lei estadual nº 4071, voltou a condição de município.
Localização Municipal
O município está localizado na Macrorregião do Sertão Pernambucano e na Microrregião do Pajeú, com uma área territorial de 245,6 km2, limitando-se ao Norte com Tabira, São José do Egito , ao Sul com Iguaraci, ao Leste com Tuparetama e Iguaraci, ao Oeste com Iguaraci.
A sede municipal está a 556 m de altitude em relação ao nível do Mar, Tem sua posição geográfica determinada pelo paralelo de -7º 40 33.6 da latitude -37º 27 36.0 de longitude.
O clima é semiárido quente, com temperaturas variando entre 20º C e 36ºC.