Baião, PA História da Cidade

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A faixa de CEP de Baião, PA é de 68465000 à 68469999 e o código IBGE do município é 1501204. Quem nasce na cidade é chamado de baionense e para ligar para Baião utilize o DDD 91.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Data de 1694 a origem da povoação, que é hoje a sede deste importante município tocantino.
Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho, governador e capitão-general do Maranhão e Pará, donatário da capitania de Camutá, desejoso de povoá-la e engrandecê-la, não podendo pessoalmente dedicar-se à exploração de seu vastíssimo território, resolveu naquele ano procurar quem pudesse levar a efeito sua idéia e desejos.
Entre outros, escolheu o português Antônio Baião a quem concedeu uma vasta
sesmaria, nas terras que lhe foram doadas, impondo-lhe a condição de fundar uma vila, levantar uma casa decente e grande, facultando-lhe, entretanto, a escolha do local.
Antônio Baião, depois de examinar vários pontos do rio Tocantins e querendo
afastar-se do Camutá, localizou a sua concessão em um local alto e aprazível, o mesmo em que hoje assenta a sede do município baionense.
Edificada a casa, que a concessão estipulara, Antônio Baião explorou os terrenos vizinhos, deixando uma tradição do seu nome, que mais tarde Manuel Carlos da Silva, diretor de índios, por ordem do capitão-general Fernando da Costa Ataíde Teive, deu a um povoado constituído com 30 índios, fundado no local da atual sede do município, 30 de outubro de 1779, denominando-o “lugar de Baião”.
Até a independência, o lugar de Baião arrastou uma existência de pequeno entreposto de comércio com o Alto Tocantins, quando a resolução do conselho do governo da província, nas célebres sessões de 10 a 17 de maio de 1833, resolvendo dar-lhe a categoria de vila, com a denominação de Nova Vila de Santo Antônio do “Tocantins”, havendo o presidente da província José Joaquim Machado de Oliveira, em ofício de 8 de agosto do mesmo ano, descrito os limites municipais.
Apesar das vicissitudes políticas do período monárquico, em que muitos municípios paraenses passaram pelo cadinho das extinções, Baião teve a sua existência ininterrupta até à república.