Aquidauana, MS História da Cidade
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A faixa de CEP de Aquidauana, MS é de 79200000 à 79209999 e o código IBGE do município é 5001102. Quem nasce na cidade é chamado de aquidauanense e para ligar para Aquidauana utilize o DDD 67.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
A história que registra a data de 15 de agosto de 1892 como o início do povoamento de Aquidauana insere-se num espaço físico e humano marcado por parcos registros de quatro séculos anteriores. Isso porque os primeiros colonizadores que por aqui passaram, teriam sido os espanhóis, por volta do século XVI.
Marcaram sua presença aqui antes mesmo da comitiva comandada pelo major Teodoro Paes da Silva Rondon, que trouxe consigo fazendeiros e pessoas vindas da Vila de Miranda e região, cujo projeto expansionista intencionava fundar um povoado à margem esquerda do Rio Aquidauana.
Alguns estudiosos definem o ano de 1600 como uma das referências mais longínquas da presença de colonizadores na região. Neste ano, Ruy Dias de Guzman fundou o povoado de Santiago de Xeres, às margens do Rio Mbotetey, conforme denominação dada pelos Guaranis e que queria dizer rio sinuoso.
Mais tarde veio a chamar-se Aquidauana. Foram, porém, poucos anos de história, pois em 1632 a povoação foi destruída por força das investidas de indígenas e dos bandeirantes paulistas. Quanto aos moradores do povoado, alguns seguiram de volta a Assunção no Paraguai; outros se juntaram aos Bandeirantes e se estabeleceram no atual Estado de São Paulo.
O segundo momento de colonização às margens do piscoso rio se verificou em 1776, quando o explorador João Leme do Prado visitou as ruínas da antiga povoação. Foi uma presença temporária, mas suficiente para registrar a presença de laranjeiras e limoeiros na região. “Tal era a abundância que formavam verdadeira mata”, registram crônicas mais antigas.
Foi em torno da pecuária que a região, mais tarde, começou a ser, gradativamente, povoada. A necessidade de um local apropriado para as embarcações que navegavam pelo rio Miranda e que fosse mais próximo de Nioaque e de Campo Grande, referências populacionais mais densas, motivou a fundação da nova vila.
Registram os anais que a 15 de agosto de 1892, “A convite do prestimado cidadão major Theodoro Paes da Silva Rondon, dirigiram-se para a margem do rio Aquidauana diversos fazendeiros e pessoas residentes na Villa Miranda. Essa reunião tinha por fim a escolha do local e do nome da nova povoação e a constituição de uma comissão que proveria a todas necessidades reclamadas”. Reuniram-se para ato cerca de 40 cidadãos, na região onde hoje situa-se a Praça Nossa Senhora Imaculada Conceição.
A opção pelo nome “Aquidauana” revela a influência da cultura indígena em várias regiões de Mato Grosso do Sul, que tem diversos municípios nominados com termos comuns a etnias indígenas. Segundo a toponímia Guaicuru o termo denomina rio estreito, fino. O nome “Aquidauana” aparece em mapas datados do século XVII, pelo menos 200 anos antes da fundação do povoado.
“A Ata foi lavrada sobre uma manta de couro, no chão, pois ali só havia solidão e exuberante vegetação”, registra o relato de S. Cardoso Ayala e F. Simon, datado de janeiro de 1914. Segundo o texto a comissão elegeu presidente e “thesoureiro” – Theodoro Rondon e o coronel João d’Almeida Castro - que acumularam as funções fiscais. Essa comissão também organizou os estatutos.
“Nesta época o lugar era um completo sertão, nada existindo”, registram os anais. Três anos depois, porém, o povoado já dava os primeiros sinais de prosperidade.
“A partir de 1893, sucederam-se os ranchos, uns após outros, e foi-se formando assim um agrupamento de expressão social”, registra o “Resumo Histórico e Estatístico de Aquidauana”, um dos poucos documentos disponíveis nos arquivos do município sobre suas origens.
Marcaram sua presença aqui antes mesmo da comitiva comandada pelo major Teodoro Paes da Silva Rondon, que trouxe consigo fazendeiros e pessoas vindas da Vila de Miranda e região, cujo projeto expansionista intencionava fundar um povoado à margem esquerda do Rio Aquidauana.
Alguns estudiosos definem o ano de 1600 como uma das referências mais longínquas da presença de colonizadores na região. Neste ano, Ruy Dias de Guzman fundou o povoado de Santiago de Xeres, às margens do Rio Mbotetey, conforme denominação dada pelos Guaranis e que queria dizer rio sinuoso.
Mais tarde veio a chamar-se Aquidauana. Foram, porém, poucos anos de história, pois em 1632 a povoação foi destruída por força das investidas de indígenas e dos bandeirantes paulistas. Quanto aos moradores do povoado, alguns seguiram de volta a Assunção no Paraguai; outros se juntaram aos Bandeirantes e se estabeleceram no atual Estado de São Paulo.
O segundo momento de colonização às margens do piscoso rio se verificou em 1776, quando o explorador João Leme do Prado visitou as ruínas da antiga povoação. Foi uma presença temporária, mas suficiente para registrar a presença de laranjeiras e limoeiros na região. “Tal era a abundância que formavam verdadeira mata”, registram crônicas mais antigas.
Foi em torno da pecuária que a região, mais tarde, começou a ser, gradativamente, povoada. A necessidade de um local apropriado para as embarcações que navegavam pelo rio Miranda e que fosse mais próximo de Nioaque e de Campo Grande, referências populacionais mais densas, motivou a fundação da nova vila.
Registram os anais que a 15 de agosto de 1892, “A convite do prestimado cidadão major Theodoro Paes da Silva Rondon, dirigiram-se para a margem do rio Aquidauana diversos fazendeiros e pessoas residentes na Villa Miranda. Essa reunião tinha por fim a escolha do local e do nome da nova povoação e a constituição de uma comissão que proveria a todas necessidades reclamadas”. Reuniram-se para ato cerca de 40 cidadãos, na região onde hoje situa-se a Praça Nossa Senhora Imaculada Conceição.
A opção pelo nome “Aquidauana” revela a influência da cultura indígena em várias regiões de Mato Grosso do Sul, que tem diversos municípios nominados com termos comuns a etnias indígenas. Segundo a toponímia Guaicuru o termo denomina rio estreito, fino. O nome “Aquidauana” aparece em mapas datados do século XVII, pelo menos 200 anos antes da fundação do povoado.
“A Ata foi lavrada sobre uma manta de couro, no chão, pois ali só havia solidão e exuberante vegetação”, registra o relato de S. Cardoso Ayala e F. Simon, datado de janeiro de 1914. Segundo o texto a comissão elegeu presidente e “thesoureiro” – Theodoro Rondon e o coronel João d’Almeida Castro - que acumularam as funções fiscais. Essa comissão também organizou os estatutos.
“Nesta época o lugar era um completo sertão, nada existindo”, registram os anais. Três anos depois, porém, o povoado já dava os primeiros sinais de prosperidade.
“A partir de 1893, sucederam-se os ranchos, uns após outros, e foi-se formando assim um agrupamento de expressão social”, registra o “Resumo Histórico e Estatístico de Aquidauana”, um dos poucos documentos disponíveis nos arquivos do município sobre suas origens.