Piranguinho, MG História da Cidade
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A faixa de CEP de Piranguinho, MG é de 37508000 à 37509999 e o código IBGE do município é 3151008. Quem nasce na cidade é chamado de piranguinhense e para ligar para Piranguinho utilize o DDD 35.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Piranguinho iniciou sua história no final do século XIX, quando o Brasil ainda era um Império governado por D. Pedro II. Nesta época, o país vivenciava a hegemonia da produção cafeeira que deslocava para a região sudeste os investimentos na modernização econômica. Ainda que muitos estudiosos focalizem o papel do café como único responsável pelo surto desenvolvimentista, sabe-se atualmente que a economia brasileira mostrava uma significativa diversificação.
Apesar de estarem voltados para o suprimento do mercado interno, esses outros produtos também foram responsáveis pelo desenvolvimento desse processo de modernização do Brasil. No intuito de facilitar o escoamento de produtos (principalmente agrícolas), estradas de ferro foram instaladas em diversas regiões do país, melhorando, inclusive, o sistema de comunicações e transportes. É, nesta conjuntura, diversas regiões de Minas Gerais assumiram novos contornos políticos, sociais e econômicos.
A região onde atualmente se localiza o município de Piranguinho, até meados do século XIX, era propriedade da Baronesa Leocádia de Lourenço e estava subordinada a São Caetano da Vargem Grande - atual Brazópolis. Com os anos, a localidade acabou se tornando alvo de interesse por parte das autoridades responsáveis em desenvolver o projeto "Rede Mineira de Viação". Tal empreendimento visava à construção de uma estrada de ferro que ligasse Itajubá à Santa Rita do Sapucaí, estendendo a malha ferroviária a outras regiões do Estado.
Na referida época, a região era provida de ricas matas que continham madeiras de lei - tais como jacarandá, jequitibá, taiúva, pereira e outras - que poderiam ser úteis como dormentes na construção da ferrovia. Dessa forma, uma comissão constituída por encarregados - chefes do projeto - dirigiu-se à Baronesa no intuito de estabelecer uma espécie de parceria: Leocádia ofereceria a madeira necessária às obras, bem como sua retirada, seu preparo e a mão-de-obra necessária; por fim, a proprietária construiria um engenho de serra movido à água para beneficiamento da madeira; a comissão construtora, por sua vez, se comprometeria a fornecer o projeto das instalações, a gerir a construção do engenho, retificar o curso do Ribeirão dos Porcos e represar suas águas permitindo o funcionamento do projeto. Foi dessa forma que a região acabou se tornando conhecida como "Engenho de Serra".
Apesar das divergências documentais a respeito da data em que são iniciadas as obras, sabe-se que a ferrovia começou a ser construída nos primeiros anos da década de 1880. A necessidade de trabalhadores para a empreitada naturalmente atraiu um número significativo de pessoas. Dessa forma, inúmeros barracos de madeira e casas de pau-a-pique foram surgindo em torno do engenho para abrigar os trabalhadores do "Engenho de Serra" e também os da estrada-de-ferro, dando origem, assim, a uma pequena povoação.
Apesar de estarem voltados para o suprimento do mercado interno, esses outros produtos também foram responsáveis pelo desenvolvimento desse processo de modernização do Brasil. No intuito de facilitar o escoamento de produtos (principalmente agrícolas), estradas de ferro foram instaladas em diversas regiões do país, melhorando, inclusive, o sistema de comunicações e transportes. É, nesta conjuntura, diversas regiões de Minas Gerais assumiram novos contornos políticos, sociais e econômicos.
A região onde atualmente se localiza o município de Piranguinho, até meados do século XIX, era propriedade da Baronesa Leocádia de Lourenço e estava subordinada a São Caetano da Vargem Grande - atual Brazópolis. Com os anos, a localidade acabou se tornando alvo de interesse por parte das autoridades responsáveis em desenvolver o projeto "Rede Mineira de Viação". Tal empreendimento visava à construção de uma estrada de ferro que ligasse Itajubá à Santa Rita do Sapucaí, estendendo a malha ferroviária a outras regiões do Estado.
Na referida época, a região era provida de ricas matas que continham madeiras de lei - tais como jacarandá, jequitibá, taiúva, pereira e outras - que poderiam ser úteis como dormentes na construção da ferrovia. Dessa forma, uma comissão constituída por encarregados - chefes do projeto - dirigiu-se à Baronesa no intuito de estabelecer uma espécie de parceria: Leocádia ofereceria a madeira necessária às obras, bem como sua retirada, seu preparo e a mão-de-obra necessária; por fim, a proprietária construiria um engenho de serra movido à água para beneficiamento da madeira; a comissão construtora, por sua vez, se comprometeria a fornecer o projeto das instalações, a gerir a construção do engenho, retificar o curso do Ribeirão dos Porcos e represar suas águas permitindo o funcionamento do projeto. Foi dessa forma que a região acabou se tornando conhecida como "Engenho de Serra".
Apesar das divergências documentais a respeito da data em que são iniciadas as obras, sabe-se que a ferrovia começou a ser construída nos primeiros anos da década de 1880. A necessidade de trabalhadores para a empreitada naturalmente atraiu um número significativo de pessoas. Dessa forma, inúmeros barracos de madeira e casas de pau-a-pique foram surgindo em torno do engenho para abrigar os trabalhadores do "Engenho de Serra" e também os da estrada-de-ferro, dando origem, assim, a uma pequena povoação.