Marmelópolis, MG História da Cidade
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A faixa de CEP de Marmelópolis, MG é de 37516000 à 37516999 e o código IBGE do município é 3140407. Quem nasce na cidade é chamado de marmelopolense e para ligar para Marmelópolis utilize o DDD 35.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Até o início do século XIX a região onde hoje se localiza a cidade de Marmelópolis era habitada pela tribo dos índios Timbiras. Esses índios desapareceram com a chegada dos primeiros colonizadores: o alferes Antônio José Ribeiro, sua esposa Dona Inácia Ribeiro e seus dois filhos, Rita e Manoel Ribeiro de Carvalho, que vieram do Rio Grande do Sul e inicialmente se estabeleceram num lugar denominado de Incubatão, hoje bairro conhecido com o nome de Cubatão, com o objetivo de encontrar ouro. Nesse local o alferes construiu sua fazenda e seus escravos passaram a garimpar o ouro num rio próximo, atualmente onde se localiza o bairro Cata dos Marins. Esse ouro era levado em lombos de burros para o Rio Grande do Sul. Além do garimpo cuidavam da lavoura de milho de feijão e criavam muitos porcos, além do
gado bovino.
Manoel Ribeiro de Carvalho, um dos filhos do alferes, roçou uma grande extensão de terra e fez uma queimada para construir sua fazenda, após casar-se com Mariana Justina de São José. Em torno dessa fazenda foi surgindo um pequeno povoado e diziam: - Vou à queimada. Surgindo assim o nome de Queimada dado ao antigo povoado e elevado a distrito pela Lei 115 de 27/01/1954. Manoel pertencia a Cavalaria Imperial, possuía muitos escravos que, além do garimpo, trabalhavam em lavoura de milho, feijão e fumo. Um dos seus filhos (Manoel Frederico Ribeiro) trouxe para a Queimada em 1914 as primeiras mudas de marmelo. O marmelo, originário da Pérsia, foi trazido para o Brasil em 1532 por Martim Afonso de Souza. Devido ao solo e clima de Queimada, os marmeleiros adaptaram-se facilmente e em 1935 a agricultura do marmelo já era extensa e a primeira fábrica começou a ser instalada para transformar a fruta em ?massa?, transportada para outras cidades para a produção de doce.
Com a instalação da fábrica, fez-se necessário a construção de uma estrada (1944 ? 1946) com uma extensão de 22 Km, ligando Queimada a Delfim Moreira, principal acesso até os dias de hoje.
Por volta de 1962 o número de pés de marmeleiros no estado de Minas Gerais era de 2.000.000, sendo que 600.000 pertenciam à Queimada e, no dia 01/03/1963 foi feita a instalação do município de Marmelópolis, através da Lei Estadual nº 2.764, desmembrado-o do município de Delfim Moreira, sendo o senhor Joaquim Ribeiro da Mota nomeado intendente.
No início dos anos 80, a produção de marmelo já havia diminuído de maneira assustadora devido a falta de renovação dos marmeleiros e a falta de incentivo do governo, entre outros fatores. Devido a inflação galopante, frutas foram sendo importadas de países vizinhos e o que se produzia na região de Marmelópolis foi ficando estocado de ano para ano , ocasionando perdas e dívidas para agricultores e industriais.Atualmente a produção da fruta é mínima e vendida a preço irrisório.
Das fábricas que existiram, algumas foram demolidas, outras desabaram com o tempo. A maioria dos agricultores aderiu à plantação de tomate, batata e outros produtos. Marmelópolis está iniciando-se no campo de turismo, graças as belas paisagens naturais aqui existentes: magníficas cachoeiras e trilhas ecológicas.
A cidade do marmelo ficou nas lembranças e recordações de uma época gloriosa. Agora, às futuras gerações, fica a incumbência de valorizar o que a cidade mais tem de bonito e especial: a exuberância da natureza que felizmente é bem preservada.
gado bovino.
Manoel Ribeiro de Carvalho, um dos filhos do alferes, roçou uma grande extensão de terra e fez uma queimada para construir sua fazenda, após casar-se com Mariana Justina de São José. Em torno dessa fazenda foi surgindo um pequeno povoado e diziam: - Vou à queimada. Surgindo assim o nome de Queimada dado ao antigo povoado e elevado a distrito pela Lei 115 de 27/01/1954. Manoel pertencia a Cavalaria Imperial, possuía muitos escravos que, além do garimpo, trabalhavam em lavoura de milho, feijão e fumo. Um dos seus filhos (Manoel Frederico Ribeiro) trouxe para a Queimada em 1914 as primeiras mudas de marmelo. O marmelo, originário da Pérsia, foi trazido para o Brasil em 1532 por Martim Afonso de Souza. Devido ao solo e clima de Queimada, os marmeleiros adaptaram-se facilmente e em 1935 a agricultura do marmelo já era extensa e a primeira fábrica começou a ser instalada para transformar a fruta em ?massa?, transportada para outras cidades para a produção de doce.
Com a instalação da fábrica, fez-se necessário a construção de uma estrada (1944 ? 1946) com uma extensão de 22 Km, ligando Queimada a Delfim Moreira, principal acesso até os dias de hoje.
Por volta de 1962 o número de pés de marmeleiros no estado de Minas Gerais era de 2.000.000, sendo que 600.000 pertenciam à Queimada e, no dia 01/03/1963 foi feita a instalação do município de Marmelópolis, através da Lei Estadual nº 2.764, desmembrado-o do município de Delfim Moreira, sendo o senhor Joaquim Ribeiro da Mota nomeado intendente.
No início dos anos 80, a produção de marmelo já havia diminuído de maneira assustadora devido a falta de renovação dos marmeleiros e a falta de incentivo do governo, entre outros fatores. Devido a inflação galopante, frutas foram sendo importadas de países vizinhos e o que se produzia na região de Marmelópolis foi ficando estocado de ano para ano , ocasionando perdas e dívidas para agricultores e industriais.Atualmente a produção da fruta é mínima e vendida a preço irrisório.
Das fábricas que existiram, algumas foram demolidas, outras desabaram com o tempo. A maioria dos agricultores aderiu à plantação de tomate, batata e outros produtos. Marmelópolis está iniciando-se no campo de turismo, graças as belas paisagens naturais aqui existentes: magníficas cachoeiras e trilhas ecológicas.
A cidade do marmelo ficou nas lembranças e recordações de uma época gloriosa. Agora, às futuras gerações, fica a incumbência de valorizar o que a cidade mais tem de bonito e especial: a exuberância da natureza que felizmente é bem preservada.