Cristais, MG História da Cidade

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A faixa de CEP de Cristais, MG é de 37275000 à 37277999 e o código IBGE do município é 3120201. Quem nasce na cidade é chamado de cristalense e para ligar para Cristais utilize o DDD 35.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Admite a tradição que os primeiros desbravadores do local tenham sido Lourenço Castanho Tacques e seus companheiros de marcha, quando perseguiam os indígenas cataguases, isto dado à proximidade do local com Rio Grande.
Quantos às primeiras pessoas a se fixarem, não há documentação conhecida, admitindo a tradição oral tenha sido a principal deles Peixoto e Romão Fagundes, possivelmente entre 1780 e 1800. Mas a tradição ora se contradiz, admitindo que Romão Fagundes era um riquíssimo latifundiário, dominando cerca de 2100 Km, terreno em que se localizam, hoje, os municípios de Campo Belo, Candeias e Cristais. De qualquer maneira, subsistem na região várias lendas a respeito desse personagem. A mais conhecida e característica conta que, por um motivo qualquer, correu a notícia de que os cidadãos entre 15 e 45 anos teriam de empunhar armas (não se esclarece a razão) e que nosso herói, temeroso de ser convocado, teria decepado a mão esquerda; poucos dias após, ainda não cicatrizada a amputação, chega a notícia dando as última forma à propalada convocação e Romão Fagundes, corrido de vergonha e despeito pelo sacrifício inútil, desaparece, para surgir, tempos depois, exibindo bela mão fundida em ouro, no local da decepada.
Com relação ao que teria atraído os primeiros habitantes, há unanimidade em admitir tenha sido o cristal de rocha, abundante em toda região, e razão mesma do topônimo por que é conhecida desde os primórdios, agregado apenas ao nome da padroeira, Nossa Senhora da Ajuda.
Admite-se, também sem contestação, tenha sido uma capela dedicada à mesma Santa a primeira edificação local. Nessa capela, uma pia batismal, com data de 1806 inscrita em seu pedestal, dá um marco no tempo da construção, possivelmente por volta de 1800. Essa mesma capela é hoje a Matriz, mas não está tombada pelos serviços do Patrimônio Histórico.