Campestre do Maranhão, MA História da Cidade
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A faixa de CEP de Campestre do Maranhão, MA é de 65968000 à 65969999 e o código IBGE do município é 2102556. Quem nasce na cidade é chamado de campestrino e para ligar para Campestre do Maranhão utilize o DDD 99.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Idos de 1950. Mataria densa e inexplorada, onde predominavam com toda a pujança o babaçual. Selva Fria, terreno arenoso, baixadas verdejantes, porção imensa de uma gleba que se estendia do rio Lajeado ao riacho Natividade e da Água Boa ao Rio Tocantins.
Eram terras de herdades, em campo aberto, em comum com diversos condôminos e, sem demarcação, eram titulares e registradas no cartório da cidade em nome de seus proprietários, os irmãos Odilon e Epídio de Vasconcelos Milhomem.
Dada a fertilidade do seu solo, eram chamadas de “Retiro”, um refrigério na época do estio para o gado de toda a região das fazendas Palmeirinha, Buritizinho e outras adjacentes. Os rebanhos criados em sistemas primitivos também pastavam em comum e se reproduziam sob a vigilância e os cuidados dos vaqueiros. Era nesse cenário verde coberto de babaçuais que, de agosto a dezembro, gado e vaqueirama se infiltravam na mata, fugindo da seca, em busca de pastagem e caça para a sobrevivência.
Fator mais importante para o nascimento do povoado foi a exploração e comércio da amêndoa do babaçu. Podemos mesmo afirmar que Campestre nasceu por força da exploração do coco. Na década de 50 o interesse industrial da praça de Belém do Pará pela amêndoa de babaçu era enorme. Barcos motores partiam carregados de coco dos portos de Tocantinópólis e Porto Franco com destino ao Pará, onde se fazia bom preço pelo produto e os comerciantes, em contrapartida, volviam às suas praça com estoque de mercadorias e gêneros de primeira necessidade.
Nesse cenário verde e aprazível estavam “Três Barras”, à beira-rio, e São João, na boca da mata, propriedade antigas que receberam o fluxo de sertanejos vindos, principalmente, da Serra da Cinta, com as quebradeiras de coco, explorar essa riqueza vegetal, vendendo a produção diária aos agentes compradores nos seus armazém improvisados. Em sua maioria os exploradores desse produto vegetal são pessoas muito humildes e nômades. Pouco ficava na região na época invernosa, que não se presta mesmo para a quebra. Mas os que permaneciam iam construindo suas cabanas e o pequeno núcleo comunitário ia crescendo vagarosamente.
No lugar onde se situa hoje a sede do novo município, o Sr. Elpídio Milhomem instalou um comércio de compra de babaçu e, nas “Três Barras”, Zeca de Brito e filho, José Barreto e Neuton Milhomem tinham outros postos de compra de amêndoas. Em São João, Jacy Gomes Santos, Croweel Oliveira e Petrolíneo Santos Barbosa também negociavam a produção trazida pelos quebradores, num armazém que montaram na boca da mata.
As primeiras famílias foram se instalando no arruado: João Secundo, Claro Macêdo e sua esposa Dona Josefa; Cabloco Pedro fincaram as primeiras casas de morada.
Com o advento da construção na BR-010, Belém-Brasília, pelo ano de 1958, o pequeno povoado foi crescendo a beira da estrada.
Eram terras de herdades, em campo aberto, em comum com diversos condôminos e, sem demarcação, eram titulares e registradas no cartório da cidade em nome de seus proprietários, os irmãos Odilon e Epídio de Vasconcelos Milhomem.
Dada a fertilidade do seu solo, eram chamadas de “Retiro”, um refrigério na época do estio para o gado de toda a região das fazendas Palmeirinha, Buritizinho e outras adjacentes. Os rebanhos criados em sistemas primitivos também pastavam em comum e se reproduziam sob a vigilância e os cuidados dos vaqueiros. Era nesse cenário verde coberto de babaçuais que, de agosto a dezembro, gado e vaqueirama se infiltravam na mata, fugindo da seca, em busca de pastagem e caça para a sobrevivência.
Fator mais importante para o nascimento do povoado foi a exploração e comércio da amêndoa do babaçu. Podemos mesmo afirmar que Campestre nasceu por força da exploração do coco. Na década de 50 o interesse industrial da praça de Belém do Pará pela amêndoa de babaçu era enorme. Barcos motores partiam carregados de coco dos portos de Tocantinópólis e Porto Franco com destino ao Pará, onde se fazia bom preço pelo produto e os comerciantes, em contrapartida, volviam às suas praça com estoque de mercadorias e gêneros de primeira necessidade.
Nesse cenário verde e aprazível estavam “Três Barras”, à beira-rio, e São João, na boca da mata, propriedade antigas que receberam o fluxo de sertanejos vindos, principalmente, da Serra da Cinta, com as quebradeiras de coco, explorar essa riqueza vegetal, vendendo a produção diária aos agentes compradores nos seus armazém improvisados. Em sua maioria os exploradores desse produto vegetal são pessoas muito humildes e nômades. Pouco ficava na região na época invernosa, que não se presta mesmo para a quebra. Mas os que permaneciam iam construindo suas cabanas e o pequeno núcleo comunitário ia crescendo vagarosamente.
No lugar onde se situa hoje a sede do novo município, o Sr. Elpídio Milhomem instalou um comércio de compra de babaçu e, nas “Três Barras”, Zeca de Brito e filho, José Barreto e Neuton Milhomem tinham outros postos de compra de amêndoas. Em São João, Jacy Gomes Santos, Croweel Oliveira e Petrolíneo Santos Barbosa também negociavam a produção trazida pelos quebradores, num armazém que montaram na boca da mata.
As primeiras famílias foram se instalando no arruado: João Secundo, Claro Macêdo e sua esposa Dona Josefa; Cabloco Pedro fincaram as primeiras casas de morada.
Com o advento da construção na BR-010, Belém-Brasília, pelo ano de 1958, o pequeno povoado foi crescendo a beira da estrada.