São Gonçalo do Amarante, CE História da Cidade

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A faixa de CEP de São Gonçalo do Amarante, CE é de 62670000 à 62679999 e o código IBGE do município é 2312403. Quem nasce na cidade é chamado de gonçalense e para ligar para São Gonçalo do Amarante utilize o DDD 85.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

As terras onde hoje se localiza o município eram habitadas por índios de várias nações, principalmente de Anacés, Guanacés, Jaguaruanas, os primeiros, aldeados por Fernão Carrilho em Paramirim e, os últimos, na Uruburetama.
A chegada dos colonizadores visando ao povoamento da zona, iniciaram-se quando foram concedidas as primeiras sesmarias a Manuel Barreto da Silva e mais companheiros pelo capitão-mor Bento de Macedo Faria, em 8 de novembro de 1682, entre os rios Pará (atualmente Curu) e Mundaú. Ainda no rio Pará, Jorge Pereira e José Tavares Cabral (1693) e Antônio da Costa Peixoto (1694) requereram e obtiveram terras, os primeiros, por concessão do capitão-mor Thomaz Cabral de Olival, e o último, por Fernão Carrilho. Entre os rios Pará, Siupé e o sítio Peixoto, o Padre João Alves da Rocha, morador na vila de São José do Ribamar, adquiriu três léguas de terra que lhe foram concedidas pelo capitão-mor Gabriel da Silva do Lago, em 8 de março de 1707. Além dessas, ocorreram outras concessões, surgindo dentro em pouco alguns núcleos como o de Parazinho, Trairi, Siupé e São Gonçalo.
Em 1891, chegou à povoação de São Gonçalo, que não passava de uma simples fazenda de criar, com modesto arruado de casas de taipa, Manuel Martins de Oliveira, adolescente ainda. Em 1898, ajudado por José Procópio Alcântara, devoto de São Gonçalo, erigiu uma capela dedicada àquele santo, iniciando-se, então, nova fase de vida na localidade.
A Senhora Filomena Martins, esposa de Neco Martins (Manuel Martins de Oliveira), professora dedicada, cuidou da educação de toda a gente da terra e, ao lado do esposo, que animou e incentivou o comércio com outras povoações e vilas próximas, muito contribuiu para o desenvolvimento cultural e social de São Gonçalo.
As famílias Martins e Alcântara cresceram e se transformaram em grandes proprietárias de
fazendas, intensificando-se, por isso mesmo, o povoamento dos lugares próximos ao núcleo de São Gonçalo.