Mauriti, CE História da Cidade
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A faixa de CEP de Mauriti, CE é de 63210000 à 63219999 e o código IBGE do município é 2308104. Quem nasce na cidade é chamado de mauritiense e para ligar para Mauriti utilize o DDD 88.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Conta-se que no século XVII chegaram na região os índios das tribos Tapuias, Tupiniquins e mais tarde os Guaneces. Em seguida chegaram os portugueses e se instalaram às margens da lagoa do Quichese (nome de origem Tapuia). A referida lagoa, segundo pesquisas, marca o início da história de Mauriti, somado aos traços e símbolos na pedra da letra, traduzidos por Dr. Paulo Menescal e José Silcon do Coité.
A 23 de outubro de 1706 a lagoa foi concedida em sesmaria (lote de terra cedida para cultivo), pelo capitão-mor Gabriel da Silva Lago, a Rodrigo Lago, Cel. João de Barros Braga, Capitão Antonio Pereira da Cunha e outros. Mais tarde, a lagoa foi chamada de Muriti, depois Buriti (termo indígena que denominava uma palmeira humburity, classificada como Maurititia Vinífera; BURITI Relativo à tribo dos Buritis pertencentes aos Tapuias).
O Cel. João Mendes Barros adquirindo seus direitos e de seus companheiros, por volta de 1720, vendeu o sítio aos Mendes Lobatos e Lira. Conta-se que José Lobato do Espírito Santo comprara a João de Barros Braga às margens do riacho dos porcos e lá morou.
Em 20 de outubro de 1734, as terras foram desmembradas em sítios distintos. Muriti Grande e Muritizinho foram vendidas entre os que aqui habitavam. João Mendes Lobato Lira, por todos os seus, vende os sítios a Batorlomeu Pereira Dantas. Anos mais tarde o Sr. Bartolomeu vendeu a metade do sítio Muriti Grande a Antonio Pereira da Cunha.
Ao longo dos anos, e por sucessões hereditárias o Capitão Miguel Gonçalves Dantas torna-se herdeiro do sítio Buriti Grande.
O Capitão Miguelzinho, assim conhecido, era casado com Ana Cordulina Cartaxo Dantas, irmã de Dr. Joaquim do Couto Cartaxo. Tendo sido acometido de cólera, o Capitão fez um voto a Imaculada Conceição em favor de sua cura. Ouvida suas preces e da esposa, curou-se do mal que lhe afligia, e em honra ao voto, doou em 6 de setembro de 1870 o chão para construção da capela que dava origem a toda história, que se inicia como povoado Buriti Grande, tornando-o o fundador de Mauriti.
Em 27 de maio de 1875 a capela foi inaugurada e na ocasião foi batizada sua filha Carolina e mais tarde seis crianças dos sítios vizinhos, no já povoado Buriti Grande.
Em 8 de dezembro de 1875, foi celebrada a primeira missa pelo Padre Mota, na grande festa da padroeira, cuja imagem capitão Miguel Dantas trouxe de Fortaleza. O capitão, porém, não teve a felicidade de acompanhar o progresso do povoado que ele criara, pois logo falecera.
Em 1887 o povoado em ascensão, prosperando nitidamente, passa a Distrito Policial. Anos depois, surge a vila Buriti Grande traduzindo o progresso permanente na história deste povo. Antonio Joaquim do Couto Cartaxo, cunhado do Capitão Miguel Dantas, influenciara por demais nesta evolução política, o que deu a Mauriti, a vila como sede do município.
A 23 de outubro de 1706 a lagoa foi concedida em sesmaria (lote de terra cedida para cultivo), pelo capitão-mor Gabriel da Silva Lago, a Rodrigo Lago, Cel. João de Barros Braga, Capitão Antonio Pereira da Cunha e outros. Mais tarde, a lagoa foi chamada de Muriti, depois Buriti (termo indígena que denominava uma palmeira humburity, classificada como Maurititia Vinífera; BURITI Relativo à tribo dos Buritis pertencentes aos Tapuias).
O Cel. João Mendes Barros adquirindo seus direitos e de seus companheiros, por volta de 1720, vendeu o sítio aos Mendes Lobatos e Lira. Conta-se que José Lobato do Espírito Santo comprara a João de Barros Braga às margens do riacho dos porcos e lá morou.
Em 20 de outubro de 1734, as terras foram desmembradas em sítios distintos. Muriti Grande e Muritizinho foram vendidas entre os que aqui habitavam. João Mendes Lobato Lira, por todos os seus, vende os sítios a Batorlomeu Pereira Dantas. Anos mais tarde o Sr. Bartolomeu vendeu a metade do sítio Muriti Grande a Antonio Pereira da Cunha.
Ao longo dos anos, e por sucessões hereditárias o Capitão Miguel Gonçalves Dantas torna-se herdeiro do sítio Buriti Grande.
O Capitão Miguelzinho, assim conhecido, era casado com Ana Cordulina Cartaxo Dantas, irmã de Dr. Joaquim do Couto Cartaxo. Tendo sido acometido de cólera, o Capitão fez um voto a Imaculada Conceição em favor de sua cura. Ouvida suas preces e da esposa, curou-se do mal que lhe afligia, e em honra ao voto, doou em 6 de setembro de 1870 o chão para construção da capela que dava origem a toda história, que se inicia como povoado Buriti Grande, tornando-o o fundador de Mauriti.
Em 27 de maio de 1875 a capela foi inaugurada e na ocasião foi batizada sua filha Carolina e mais tarde seis crianças dos sítios vizinhos, no já povoado Buriti Grande.
Em 8 de dezembro de 1875, foi celebrada a primeira missa pelo Padre Mota, na grande festa da padroeira, cuja imagem capitão Miguel Dantas trouxe de Fortaleza. O capitão, porém, não teve a felicidade de acompanhar o progresso do povoado que ele criara, pois logo falecera.
Em 1887 o povoado em ascensão, prosperando nitidamente, passa a Distrito Policial. Anos depois, surge a vila Buriti Grande traduzindo o progresso permanente na história deste povo. Antonio Joaquim do Couto Cartaxo, cunhado do Capitão Miguel Dantas, influenciara por demais nesta evolução política, o que deu a Mauriti, a vila como sede do município.