Santa Teresinha, BA História da Cidade
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A faixa de CEP de Santa Teresinha, BA é de 44590000 à 44599999 e o código IBGE do município é 2928505. Quem nasce na cidade é chamado de santa-teresinhense e para ligar para Santa Teresinha utilize o DDD 75.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Santa Teresinha
Bahia - BA
Histórico
Antes do aparecimento do colonizador branco, habitavam a região os índios Cariris e Sabujas, descendentes dos Tupinambás, que teriam vividos aldeados na localidade denominada "Caranguejo" e no atual povoado Pedra Branca.
Ainda que não se possa fazer indicação da fonte histórica, é sabido que esses índios existiram de fato nessas localidades em virtude dos vestígios encontrados na Serra do Guariru e adjacências, como objetos manufaturados e até mesmos cemitérios.
No século XVI a história registra a penetração de exploradores e suas bandeiras em território do município; todavia, sem sentido de colonização. O mais importante deles, foi talvez, Gabriel Soares, que chegou a construir uma casa-forte para abrigar-se a seguro dos índios, e onde guardava os mantimentos, munições e armas da bandeira. O seu objetivo era localizar as minas descobertas por seu irmão João Soares, que lhe deixara roteiro delas.
Dados mais primitivos, porém, só se tem a partir do século XVIII.
Gentílico: santateresinhense
Formação Administrativa
O Aldeamento de índios Cariris, na Pedra Branca, foi realmente a origem do Município. A capela aí existente e dedicada a Nossa Senhora de Nazaré foi elevada à freguesia, em 1759, com o nome de Nossa Senhora de Nazaré de Pedra Branca.
Dois anos depois, foi promovida à categoria de vila pela Provisão Real de 28 de setembro de 1761, que, também, criou o Município de Pedra Branca. Pelo arrefecimento do progresso, a Lei Provincial nº 7, de 02 de maio de 1853, extinguiu o Município de Pedra Branca, que passou a integrar o de Cachoeira.
Uma outra aglomeração se foi construindo durante a fase de declínio de Pedra Branca e formou o arraial de Tapera, assim designado em virtude do tipo de habitação do aldeamento indígena primitivo. O lugar progrediu e depois passou a ser a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Tapera, criada pela Resolução Provincial nº 183, de 10 de abril de 1843, com o território da subordinação eclesiástica local de Nossa Senhora de Conceição.
Com a elevação do arraial de Tapera à categoria de vila, o que se deu pela Lei Provincial nº 360, de 19 de outubro de 1849, foi igualmente criado o Município de Tapera, dele passando a fazer parte a Freguesia de Nossa Senhora de Pedra Branca, que, por essa lei, foi desanexada do Município de Cachoeira. A instalação de Tapera, como município, ocorreu no dia 09 de janeiro de 1850.
Da mesma for que Pedra Branca, Tapera não floresceu suficientemente para se conservar na categoria de município. Vale dizer que as mudanças da sede foram uma constante na vida político-administrativa local, pois sempre que uma freguesia surgia próspera era elevada à vila, para lá se passando a sede e ficando extintos os municípios e vilas antigos.
Assim aconteceu com Tapera em benefício de Amargosa, pela Resolução Provincial nº 1726, de 21 de abril de 1877. Contudo, o Município foi restaurado pelo Ato Estadual de 28 de maio de 1890, quando se passou a constituir dos territórios das Freguesias de Nossa Senhora da Conceição da Tapera, Nossa Senhora de Nazaré da Pedra Branca e Santo Antonio de João Amaro, desmembrados do Município de Amargosa.
A seguir, em virtude do Ato Estadual de 03 de agosto de 1892, a sede do Município de Tapera foi mudada para a povoação de Jibóia, por esse mesmo ato elevada à vila. Por esse novo topônimo ficou sendo designado o município até que a Lei Estadual nº 321, de 01 de agosto de 1899, alterou a denominação para Monte Cruzeiro.
Na divisão administrativa do Brasil relativa ao ano de 1911, o Município aparece formado pelos Distritos de Monte Cruzeiro, Pedra Branca e João Amaro, enquanto nos quadros de apuração do Recenseamento de 1920, ele se apresenta formado dos mesmos distritos e mais os de São Francisco do Cajueiro e Veados.
Por força da Lei Estadual nº 1499, de 29 de julho de 1921, que restaurou a vila de Tapera, a sede, e bem assim o município, voltaram a ter sua antiga denominação. Mas ainda desta feita a história se repetiu, e a Lei Estadual nº 2105, de 25 de julho de 1928, designou uma última sede: a localidade de Santa Teresinha, passando a ser este o topônimo do município por força dessa mesma Lei.
A Cidade de Santa Terezinha, atual sede do Município, adquiriu essa categoria por força do Decreto-Lei Estadual nº 10724, de 30 de março de 1938.
O Município de Santa Terezinha é formado pelo Distrito Sede (único) e apresenta as seguintes localidades ou povoações: Rio Seco, Boqueirão, Pedra Branca, Campo Alegre, Serra Grande.
Antes que se firmasse o atual topônimo, o município foi denominado como: Pedra Branca, Tapera, Jibóia e Monte Cruzeiro, sendo os dois primeiros originários de aldeamento indígena.
Bahia - BA
Histórico
Antes do aparecimento do colonizador branco, habitavam a região os índios Cariris e Sabujas, descendentes dos Tupinambás, que teriam vividos aldeados na localidade denominada "Caranguejo" e no atual povoado Pedra Branca.
Ainda que não se possa fazer indicação da fonte histórica, é sabido que esses índios existiram de fato nessas localidades em virtude dos vestígios encontrados na Serra do Guariru e adjacências, como objetos manufaturados e até mesmos cemitérios.
No século XVI a história registra a penetração de exploradores e suas bandeiras em território do município; todavia, sem sentido de colonização. O mais importante deles, foi talvez, Gabriel Soares, que chegou a construir uma casa-forte para abrigar-se a seguro dos índios, e onde guardava os mantimentos, munições e armas da bandeira. O seu objetivo era localizar as minas descobertas por seu irmão João Soares, que lhe deixara roteiro delas.
Dados mais primitivos, porém, só se tem a partir do século XVIII.
Gentílico: santateresinhense
Formação Administrativa
O Aldeamento de índios Cariris, na Pedra Branca, foi realmente a origem do Município. A capela aí existente e dedicada a Nossa Senhora de Nazaré foi elevada à freguesia, em 1759, com o nome de Nossa Senhora de Nazaré de Pedra Branca.
Dois anos depois, foi promovida à categoria de vila pela Provisão Real de 28 de setembro de 1761, que, também, criou o Município de Pedra Branca. Pelo arrefecimento do progresso, a Lei Provincial nº 7, de 02 de maio de 1853, extinguiu o Município de Pedra Branca, que passou a integrar o de Cachoeira.
Uma outra aglomeração se foi construindo durante a fase de declínio de Pedra Branca e formou o arraial de Tapera, assim designado em virtude do tipo de habitação do aldeamento indígena primitivo. O lugar progrediu e depois passou a ser a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Tapera, criada pela Resolução Provincial nº 183, de 10 de abril de 1843, com o território da subordinação eclesiástica local de Nossa Senhora de Conceição.
Com a elevação do arraial de Tapera à categoria de vila, o que se deu pela Lei Provincial nº 360, de 19 de outubro de 1849, foi igualmente criado o Município de Tapera, dele passando a fazer parte a Freguesia de Nossa Senhora de Pedra Branca, que, por essa lei, foi desanexada do Município de Cachoeira. A instalação de Tapera, como município, ocorreu no dia 09 de janeiro de 1850.
Da mesma for que Pedra Branca, Tapera não floresceu suficientemente para se conservar na categoria de município. Vale dizer que as mudanças da sede foram uma constante na vida político-administrativa local, pois sempre que uma freguesia surgia próspera era elevada à vila, para lá se passando a sede e ficando extintos os municípios e vilas antigos.
Assim aconteceu com Tapera em benefício de Amargosa, pela Resolução Provincial nº 1726, de 21 de abril de 1877. Contudo, o Município foi restaurado pelo Ato Estadual de 28 de maio de 1890, quando se passou a constituir dos territórios das Freguesias de Nossa Senhora da Conceição da Tapera, Nossa Senhora de Nazaré da Pedra Branca e Santo Antonio de João Amaro, desmembrados do Município de Amargosa.
A seguir, em virtude do Ato Estadual de 03 de agosto de 1892, a sede do Município de Tapera foi mudada para a povoação de Jibóia, por esse mesmo ato elevada à vila. Por esse novo topônimo ficou sendo designado o município até que a Lei Estadual nº 321, de 01 de agosto de 1899, alterou a denominação para Monte Cruzeiro.
Na divisão administrativa do Brasil relativa ao ano de 1911, o Município aparece formado pelos Distritos de Monte Cruzeiro, Pedra Branca e João Amaro, enquanto nos quadros de apuração do Recenseamento de 1920, ele se apresenta formado dos mesmos distritos e mais os de São Francisco do Cajueiro e Veados.
Por força da Lei Estadual nº 1499, de 29 de julho de 1921, que restaurou a vila de Tapera, a sede, e bem assim o município, voltaram a ter sua antiga denominação. Mas ainda desta feita a história se repetiu, e a Lei Estadual nº 2105, de 25 de julho de 1928, designou uma última sede: a localidade de Santa Teresinha, passando a ser este o topônimo do município por força dessa mesma Lei.
A Cidade de Santa Terezinha, atual sede do Município, adquiriu essa categoria por força do Decreto-Lei Estadual nº 10724, de 30 de março de 1938.
O Município de Santa Terezinha é formado pelo Distrito Sede (único) e apresenta as seguintes localidades ou povoações: Rio Seco, Boqueirão, Pedra Branca, Campo Alegre, Serra Grande.
Antes que se firmasse o atual topônimo, o município foi denominado como: Pedra Branca, Tapera, Jibóia e Monte Cruzeiro, sendo os dois primeiros originários de aldeamento indígena.