Morro do Chapéu, BA História da Cidade
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A faixa de CEP de Morro do Chapéu, BA é de 44850000 à 44859999 e o código IBGE do município é 2921708. Quem nasce na cidade é chamado de morrense e para ligar para Morro do Chapéu utilize o DDD 74.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
MORRO DO CHAPÉU BAHIA Monografia -N.° 288 Ano: 1965
ASPECTOS HISTÓRlCOS Datam do início do século XVI as primeiras penetrações no território do atual Município. Gabriel Soares de Sousa foi um dos primeiros a explorar a região com o objetivo de descobrir minas de ouro. Em 1591, partiu de Jiquiça, fazenda que possuía no Recôncavo, chegando até as cabeceiras do rio Jacuípe. São lendárias as notícias das passagens de Munibeca, o descobridor das minas de prata, e de Robério Dias pelas terras de Morro do Chapéu. Também a permanência do sertanista Romão Gramacho influiu no desbravamento da região, onde desenvolveu atividade exploradora, ficando o seu nome fixado no do rio Vereda do Romão Gramacho. A fertilidade do solo muito concorreu para que alguns exploradores se fixassem às margens do riachão Utinga (atual Município de Utinga) fazendo plantações e edificando moradias. Entretanto, o principal fator do povoamento de Morro do Chapéu foi a concessão de grande área de terras ao 6.° Conde da Ponte, estabelecendo-se várias fazendas.
Em 1724, quando se iniciou a exploração de ouro na freguesia de Jacobina já se desenvolvia a criação de gado no território do atual Município. Motivos de ordem econômica determinaram a abertura de estradas que ligavam Jacobina ao rio São Francisco e a Minas Gerais, passando pela fazenda Gameleira. Em 1795, o missionário capuchinho frei Clemente Adorno chegou à fazenda Morro iniciando a catequese. Por sua iniciativa foi edificada uma capela em terreno doado por Antônio Ferreira dos Santos, proprietário da fazenda Gameleira. Em torno da capela surgiram edificações nascendo assim a povoação de Gameleira, encravada na fazenda do mesmo nome. Em 1823, a população do território foi aumentada por habitantes portugueses, refugiados da perseguição dos nacionais. resultante das lutas da independência do Brasil, os quais aí estabeleceram fazendas de gado. A capela concluída em 1834, foi elevada a freguesia quatro anos mais tarde, sob o orago de Nossa Senhora das Graças, desmembrada de Santo Antônio da vila de Jacobina. Nessa ocasião, o povoado passou a chamar-se Morro do Chapéu e teve categoria de distrito de paz. O Município surgiu em 1864, tendo completado, a 7 de maio de 1964. o seu primeiro centenário.
Formação Administrativa O distrito foi criado pela Lei provincial n.° 67, de 1.º de junho de 1838, e o Município, com território desmembrado do de Jacobina, pela de n.° 933, de 7 de maio de 1864, ocorrendo sua instalação a 6 de novembro do ano seguinte.
A Lei estadual n.° 751, de 8 de agosto de 1909, elevou à categoria de cidade a sede do Município. Na formação administrativa vigente, é formado pêlos seguintes distritos: Morro do Chapéu, (sede) Barro Alto, Cafarnaum, Camirim, Canarana, Dias Coelho, Duas Barras do Morro, Lagoa do Boi, Mutungu do Morro, Várzea do Cerco e Ventura.
A comarca foi criada pela Lei estadual n.º 1.119; de 21 de agosto de 1915, desmembrada da de Jacobina e instalada a 27 de outubro do mesmo ano. Desde 19 de junho de 1945 é integrada apenas do próprio Município.
ASPECTOS HISTÓRlCOS Datam do início do século XVI as primeiras penetrações no território do atual Município. Gabriel Soares de Sousa foi um dos primeiros a explorar a região com o objetivo de descobrir minas de ouro. Em 1591, partiu de Jiquiça, fazenda que possuía no Recôncavo, chegando até as cabeceiras do rio Jacuípe. São lendárias as notícias das passagens de Munibeca, o descobridor das minas de prata, e de Robério Dias pelas terras de Morro do Chapéu. Também a permanência do sertanista Romão Gramacho influiu no desbravamento da região, onde desenvolveu atividade exploradora, ficando o seu nome fixado no do rio Vereda do Romão Gramacho. A fertilidade do solo muito concorreu para que alguns exploradores se fixassem às margens do riachão Utinga (atual Município de Utinga) fazendo plantações e edificando moradias. Entretanto, o principal fator do povoamento de Morro do Chapéu foi a concessão de grande área de terras ao 6.° Conde da Ponte, estabelecendo-se várias fazendas.
Em 1724, quando se iniciou a exploração de ouro na freguesia de Jacobina já se desenvolvia a criação de gado no território do atual Município. Motivos de ordem econômica determinaram a abertura de estradas que ligavam Jacobina ao rio São Francisco e a Minas Gerais, passando pela fazenda Gameleira. Em 1795, o missionário capuchinho frei Clemente Adorno chegou à fazenda Morro iniciando a catequese. Por sua iniciativa foi edificada uma capela em terreno doado por Antônio Ferreira dos Santos, proprietário da fazenda Gameleira. Em torno da capela surgiram edificações nascendo assim a povoação de Gameleira, encravada na fazenda do mesmo nome. Em 1823, a população do território foi aumentada por habitantes portugueses, refugiados da perseguição dos nacionais. resultante das lutas da independência do Brasil, os quais aí estabeleceram fazendas de gado. A capela concluída em 1834, foi elevada a freguesia quatro anos mais tarde, sob o orago de Nossa Senhora das Graças, desmembrada de Santo Antônio da vila de Jacobina. Nessa ocasião, o povoado passou a chamar-se Morro do Chapéu e teve categoria de distrito de paz. O Município surgiu em 1864, tendo completado, a 7 de maio de 1964. o seu primeiro centenário.
Formação Administrativa O distrito foi criado pela Lei provincial n.° 67, de 1.º de junho de 1838, e o Município, com território desmembrado do de Jacobina, pela de n.° 933, de 7 de maio de 1864, ocorrendo sua instalação a 6 de novembro do ano seguinte.
A Lei estadual n.° 751, de 8 de agosto de 1909, elevou à categoria de cidade a sede do Município. Na formação administrativa vigente, é formado pêlos seguintes distritos: Morro do Chapéu, (sede) Barro Alto, Cafarnaum, Camirim, Canarana, Dias Coelho, Duas Barras do Morro, Lagoa do Boi, Mutungu do Morro, Várzea do Cerco e Ventura.
A comarca foi criada pela Lei estadual n.º 1.119; de 21 de agosto de 1915, desmembrada da de Jacobina e instalada a 27 de outubro do mesmo ano. Desde 19 de junho de 1945 é integrada apenas do próprio Município.